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Após o anúncio de novas tarifas de Trump

Preços do petróleo caem com aumento das preocupações sobre demanda e recessão global

Por Redação com agências 03/04/2025 16h04
Preços do petróleo caem com aumento das preocupações sobre demanda e recessão global

Os preços do petróleo apresentaram uma queda expressiva nesta quinta-feira, refletindo o aumento das preocupações sobre uma desaceleração na demanda global e o risco de recessão, após o anúncio de novas tarifas comerciais pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O petróleo, que já vinha acumulando perdas nesta semana após uma recuperação das mínimas de mais de três anos, sofreu pressão adicional devido a fatores geopolíticos e dados econômicos negativos.

O barril do Brent, referência internacional e para a Petrobras, recuava 4,38%, cotado a US$ 71,69, enquanto o barril do WTI (referência nos EUA) desvalorizava 4,62%, atingindo US$ 68,41 às 7h45 (horário de Brasília) no mercado futuro. O movimento negativo foi agravado por dados dos Estados Unidos que mostraram um aumento nos estoques de petróleo muito acima do esperado, reacendendo temores sobre a fragilidade da demanda por combustíveis no país.

A tensão no Oriente Médio e o conflito entre Rússia e Ucrânia também influenciaram as cotações do petróleo, mas com um impacto marginal, enquanto o foco agora se volta para a reunião da Opep+, marcada para ocorrer ainda hoje. Analistas esperam que o grupo discuta planos para ampliar a produção, o que pode gerar ainda mais pressão sobre os preços.

O anúncio de Trump de aplicar tarifas adicionais sobre as importações americanas gerou críticas e elevou o risco de uma recessão global. A tarifa básica de 10% sobre a maior parte das importações americanas, além de tributos adicionais sobre os principais parceiros comerciais, poderá afetar significativamente o comércio global. A medida, que equivale a aproximadamente metade das tarifas que outros países impõem às exportações dos EUA, gerou ameaças de retaliação, com analistas alertando que a interrupção do fluxo comercial pode desacelerar ainda mais a economia global.

Em períodos de recessão, a demanda por petróleo tende a cair, já que uma atividade econômica mais fraca resulta em menor consumo de energia, impactando diretamente o mercado de petróleo.

Entre as principais economias, a China é a mais penalizada pelas novas tarifas. As importações chinesas enfrentarão uma alíquota de 54%, enquanto a União Europeia terá uma tarifa de 20%. O aumento das tarifas sobre os produtos chineses agrava os desafios econômicos enfrentados pela segunda maior economia do mundo, que já vinha buscando estímulos para impulsionar seu crescimento.

No entanto, dados divulgados nesta quinta-feira mostram que o setor de serviços da China teve um crescimento superior ao esperado em março, impulsionado por políticas de estímulo adotadas pelo governo. Espera-se que a China amplie esses estímulos para mitigar os impactos das tarifas americanas, o que pode ajudar a preservar parte da demanda por petróleo no país. Apesar disso, a demanda chinesa por petróleo tem mostrado uma tendência de queda nos últimos anos, à medida que o crescimento econômico desacelera.

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