Alagoas

SANEAMENTO

Deputado diz que distribuição de água na região metropolitana de Maceió piorou

Pedro Vilela acusa a “BRK de não fazer o dever de casa” e o governo de não repassar aos municípios a parte devida pelo leilão da Casal

Por Assessoria 14/03/2022 16h04
Deputado diz que distribuição de água na região metropolitana de Maceió piorou

“Temos notado, após um ano de concessão, que houve uma piora considerável nos serviços de saneamento básico e que parte da população ainda sofre com a falta de água”, avaliou o deputado Pedro Vilela (PSDB) após participar da audiência pública do Senado Federal, sexta-feira, dia 11, em Maceió, promovida pelo senador Rodrigo Cunha (PSDB) para debater os termos do leilão da CASAL para concessão dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário na região metropolitana da capital alagoana.

“Além disso, o Governo do Estado não repassou aos municípios afetados a parte devida dos 2 Bilhões de reais pagos pela BRK à título de outorga. É papel do Congresso Nacional fiscalizar e vamos continuar fazendo isso. Cobrando quem deve ser cobrado e responsabilizando os culpados por tamanho descaso”, acrescentou o deputado, que junto com o senador Rodrigo Cunha e o deputado estadual Davi Maia, conseguiu na Justiça a suspensão do aumento de 8% nas tarifas de água dado pela BRK em setembro de 2021.

Em outubro, Pedro Vilela, Rodrigo Cunha e Davi Maia denunciaram a BRK por descumprir a decisão judicial e manter o aumento de 8,085% para consumidores da região metropolitana de Maceió. “É uma empresa que ignora a Justiça, que não oferece serviço de qualidade, que age de má fé e afronta a todos nós alagoanos”, enfatiza o parlamentar, destacando a importância da audiência do Senado Federal para a transparência pública. “Vamos estar vigilantes”, reforça o deputado.

A BRK Ambiental foi a vencedora do leilão da Companhia de Saneamento de Alagoas – Casal – no ano passado e assumiu a concessão dos serviços de água e esgoto de 13 cidades da região metropolitana de Maceió, que reúnem 1,5 milhão de habitantes. Após apresentar a proposta de maior outorga fixa ao Estado, com o valor de R$ 2 bilhões, a BRK Ambiental assinou um contrato de 35 anos, se responsabilizando por investir R$ 2,6 bilhões em infraestrutura ao longo do período de concessão, sendo R$ 2 bilhões já nos seis primeiros anos.


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