Alagoas
Após pedido da OAB, Tribunal de Justiça de AL deve agilizar processos no interior
Após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), o Tribunal de Justiça do Estado anunciou que vai adotar medidas para agilizar a análise de processos no interior do estado, especialmente no Sertão. O Judiciário informou que vai enviar novos magistrados para a região e que, nas comarcas que não forem preenchidas, o Programa Justiça Efetiva será utilizado.
“Temos 20 aprovados no concurso, e vamos nomear 12 de imediato, porque está dentro do nosso orçamento. A posse desses magistrados está marcada para a próxima segunda-feira (28). Daqui até o final do ano nomearemos o restante, o que deverá ajudar a desafogar essas comarcas”, afirmou desembargador Kléver Loureiro ao portal de notícias do Tribunal de Justiça.
Celeridade
Além da celeridade de processos no interior, especialmente no Sertão, a OAB/AL solicitou ao Judiciário o imediato retorno das atividades presenciais, compatibilizando o funcionamento do sistema judiciário com o amplo acesso aos fóruns e tribunais. Também foi solicitada a definição de locais para aleitamento materno em fóruns, comarcas e no próprio Tribunal de Justiça.
Por fim, a Ordem pediu a padronização de procedimentos quanto às audiências virtuais. Foram apontadas dificuldades, como, por exemplo, a ausência de recursos tecnológicos, a falta de padronização das plataformas utilizadas, a indisponibilidade dos contatos com as secretarias e o desrespeito aos horários fixados. As demandas serão analisadas pelo Poder Judiciário.
A presidente em exercício da OAB, Natália Von Sohsten, classificou o encontro com o desembargador Kléver Loureiro como positivo. “O presidente do Tribunal se mostrou bastante receptivo às demandas levadas pela Ordem, tanto que o pedido de análise de processos já foi atendido. Além disso, ele sinalizou positivamente para as demais demandas”, explicou Natália Von Sohsten.
De acordo com a presidente da OAB, os pleitos apresentados pela entidade buscam beneficiar diretamente a sociedade. “Se a advocacia sofre, os cidadãos e as cidadãs acabam não tendo o respaldo da Justiça. Apresentamos nossas demandas, mas nos colocamos à disposição do Judiciário para colaborar com a solução dos problemas identificados”, concluiu Natália Von Sohsten.
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