Alagoas

Em Maceió

Lixo: quase 5 toneladas retiradas da orla

Plástico lidera descarte ilegal acumulado de janeiro até metade de maio deste ano em Maceió

Por Redação 05/06/2022 08h08 - Atualizado em 05/06/2022 10h10
Lixo: quase 5 toneladas retiradas da orla
Descarte irregular feito pela população afeta meio ambiente - Foto: Assessoria

Contrastando com suas belezas naturais, a orla de Maceió tem sido um verdadeiro "abrigo" para sujeira. De janeiro até agora a metade de maio, foram retiradas quase 5 toneladas de lixo do local. 

O trabalho é realizada pela Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) que tem mantido suas equipes trabalhando 24 horas por dia na faixa de praia.

Para limpar a orla endeida mais atrativa para moradores e turistas, são usados compactadores e tratores, além do serviço manual, com mais de 20 homens operando em três turnos para recolher todo tipo de resíduo encontrado na orla marítima.

A origem desse lixo é o descarte irregular feito pela população, tanto em córregos que cruzam a área urbana, quanto de visitantes que não utilizam as lixeiras disponibilizadas para o descarte correto.

Superintendente da Sudes, Ronaldo Faria lamenta a falta de consciência ambiental das pessoas que fazem o descarte incorreto de resíduos.

“É difícil entender como a população da nossa cidade não cuida de algo tão lindo como a nossa orla. A Prefeitura de Maceió trabalha, incansavelmente, para manter o local limpo, mas não encontra o apoio do cidadão, que continua descartando seu lixo nas ruas, praças e córregos”, pontuou Farias.

Plástico

Dentre os resíduos mais encontrados nesse montante, está o plástico, que possui um elevado tempo de decomposição, pode causar a morte de animais marinhos e outros impactos ambientais. Para descartar este material ou qualquer reciclável, a Prefeitura de Maceió oferta 32 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) nas principais avenidas e praças da cidade.

“Se cada um fizer sua parte, nós podemos ter praias mais limpas e menos consequências negativas para o meio ambiente. Esse lixo deixado na orla não afeta só a natureza, mas também traz prejuízos econômicos e para os banhistas”, completou o superintendente.

*Com Assessoria

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