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No Dia do Feirante, profissionais contam suas histórias e comemoram data em homenagem à profissão

25 de agosto foi a data escolhida para o Dia do Feirante por marcar a primeira feira livre instalada no Brasil

Por Redação com assessoria 25/08/2022 09h09 - Atualizado em 25/08/2022 10h10
No Dia do Feirante, profissionais contam suas histórias e comemoram data em homenagem à profissão
Dia do Feirante é uma homenagem a todos os profissionais espalhados pelo país - Foto: Célio Junior/Secom Maceió

Acordar cedo para buscar as mercadorias fresquinhas, limpar e abrir a banca na feira e continuar pelo resto do dia com o sorriso no rosto, vencendo muitas vezes o calor, a chuva e as adversidades que os dias trazem. O feirante tem uma das profissões mais dignas e, neste dia 25 de agosto, a data é toda deles. O Dia do Feirante é uma homenagem a todos os profissionais espalhados pelo país, em alusão à primeira feira livre implantada no Brasil.

Na parte alta de Maceió, na feira livre do Jacintinho, seu Antônio Omena dos Santos, 56 anos, abriu a banca há mais de 20 anos. Foi com a venda na feira que ele conseguiu criar os dois filhos. A história da família está ligada diretamente ao trabalho que ele, a esposa e o filho têm diariamente no espaço. “Minha esposa foi o carro-chefe, quem incentivou a colocar a banca. Saí da empresa que trabalhava e a gente continuou trabalhando junto aqui até hoje. Criamos os filhos na feira e eles fizeram faculdade. Nós saímos do aluguel, comprei um terreno e construí a nossa casa”, relata. 

Quando vem à Maceió visitar o filho, Maria de Paula aproveita comprar na banca do feirante Antônio, no Jacintinho / Foto: Célio Junior/Secom Maceió

A Feira do Jacintinho, que funciona todos os dias, tem um movimento intenso. São mais de 230 bancas espalhadas. A turista Maria de Paula, que é de Belém do Pará, vem à Maceió para visitar o filho e sempre vai ao local comprar frutas, legumes e verduras. “Venho para o Jacintinho fazer compras. Na banca do seu Antônio, eu sempre venho por causa da organização e higiene do local, além dos preços”, afirma a consumidora.

Muitas vezes, a profissão passa de geração em geração. Fábia Pereira, 51 anos, morava em Arapiraca e numa das visitas à mãe, a feirante Fátima, ela se encantou e decidiu se mudar para Maceió. Há 27 anos, ela possui uma banca próxima à da mãe na feira da Jatiúca. As duas comercializam tudo, mas sempre pensando no cliente como um ente da família. “Aqui tem feijão verde, goma, coco ralado, verduras, frutas. A gente procura entregar o melhor ao cliente. Sempre o melhor, como se fosse algo para mim”, acredita a feirante. 

De geração em geração, Fábia Pereira decidiu seguir a profissão da mãe e juntas comercializam na Feira da Jatiúca. Foto: Célio Junior/Secom Maceió

Além do Antônio, da Fábia e da Fátima, em Maceió são mais de 5 mil feirantes, entre cadastrados na Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) e comerciantes que estão no processo de cadastro. Os números são atualizados com frequência, após levantamentos realizados nos mais de 16 espaços de comercialização instalados na capital, entre mercados públicos e feiras livres espalhados pela cidade.

 

 

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