Começou nesta segunda-feira (26), o júri popular de Cícero Messias da Silva Júnior, acusado de assassinar a farmacêutica Marcelle Bulhões, de 36 anos, a pedradas, em 8 de março de 2023. O Ministério Público de Alagoas sustenta a tese de homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, feminicídio e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Cícero e Marcelle se relacionavam há poucos meses. O suspeito confessou o crime quando se apresentou a delegacia um dia após o ocorrido.

Um das testemunhas a prestar depoimento foi o filho da vítima. "Tomei ciência de áudios e ameaças muito pesadas. Ele ameaçou esquartejar ela na rua, muita coisa estava acontecendo e eu não sabia. Quando tomei conhecimento que ela estava com uma pessoa errada, eu tentei aconselhar, tentei alertar, mas ela não aceitava o que eu estava dizendo", relatou.

Prestaram depoimento ainda uma amiga de Marcelle e dois jovens que testemunharam o crime.

Relembre o caso

Informações divulgadas na data do crime relatam que Júnior teria retirado Marcelle de casa e tentado colocá-la dentro de um carro no momento da confusão. A mulher teria gritado por ajuda e, nesse momento, acabou atingida por pedradas.

Marcelle chegou a ser socorrida, mas não resistiu. A causa da morte de Marcelle ocorreu por traumatismo cranioencefálico.