Ano novo, vida nova - comemorada nesta data desde 1º de janeiro de 45 a.C
1º de janeiro de 45 a.C – Entra em vigor o Calendário Juliano, estabelecendo logo de entrada que o primeiro dia de Januarius (janeiro) seria o primeiro dia do ano. Pelo antigo calendário romano, o Ano-Novo era festejado em Martius (março).Júlio César fez ajustes gerais na forma de marcar os dias, para ajustar essa contagem às estações climáticas e já havia, no ano anterior, acrescentado dois meses: Unodecembris e Duodecembris, marcando o ano em 12 meses, ao contrário do velho calendário romano de dez meses. Posteriormente foram modificados os nomes de dois dos meses, sendo rebatizados Quintilis (quinto mês) e Sextilis (sexto mês) em homenagem a Júlio (César) e Augusto.
Como explicado pelo excelente livro “Calendário”, de David Ewing Duncan, os calendários de Roma, por conta da força do império, e depois do século IV, pela força da Igreja Católica, se espalharam para o resto do mundo esse atual formato de contar os dias. Na forma romana mais antiga de contar os dias, o ano era dividido em dez meses, com os nomes dos cinco primeiros homenageando deuses e os cinco restantes simplesmente seguindo a numeração (quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono e décimo).A partir de um resumo feito pela Superinteressante, ficamos assim:
JANEIRO – Homenagem a Jano, deus de duas faces, uma voltada para a frente e outra para trás. Protetor das entradas e saídas, era considerado também deus dos princípios e começos – como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano. Januário (januarius, janeiro) significa “consagrado a Jano”.
FEVEREIRO – Referência ao festival celebrado nessa época do ano, em Roma, chamado Februália, ou Purificação, ocasião em que eram oferecidos sacrifícios aos mortos, para apaziguá-los.
MARÇO – Dedicado a Marte, deus da guerra. Nesse mês – o primeiro do ano antes da reforma feita por Pompílio -, escudos sagrados eram levados pelos sacerdotes em volta da cidade, em homenagem à divindade.
ABRIL – Existem duas hipóteses. A primeira diz que o nome seria uma homenagem a Afrodite, deusa do amor, a quem o mês é consagrado. A segunda afirma que ele seria derivado da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, já que, nesse período, é primavera no hemisfério norte.
MAIO – Deusa responsável pelo crescimento das plantas e mãe de Mercúrio, Maia era a divindade celebrada nessa época do ano.
JUNHO – Dedicado à deusa Juno, esposa de Júpiter e patrona dos casamentos legítimos e da maternidade. Por conta dela as festas do solstício de inverno (no hemisfério sul) ainda são chamadas de Festas Juninas.
JULHO – Era antes chamado de Quintilis por ser o quinto mês no antigo calendário de dez meses, em 44 a.C foi rebatizando como Julius em homenagem a Júlio César, recém-assassinado.
AGOSTO – Antes era Sextilis, o sexto mês do velho calendário romano, mas no ano 8 foi mudado para Augustus em homenagem ao imperador que substituiu César.
SETEMBRO – Sétimo mês do antigo calendário, levou o nome numérico para o nono mês.
OUTUBRO – Oitavo mês do antigo calendário, levou o nome numérico para o décimo mês.
NOVEMBRO – Nono mês do antigo calendário, levou o nome numérico para o undécimo mês.
DEZEMBRO – Décimo mês do antigo calendário, levou o nome numérico para o duodécimo mês.
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