O Brasil, depois de quatro anos de barbárie, volta à civilização
Haddad, ministro da Fazenda, desembarcou ontem em Davos, na Suíça, para reunião do mais famoso fórum econômico internacional. Ao longo dos últimos quatro anos o Brasil foi vítima de uma representação medíocre nesse cenário.
Em verdade, o Brasil deixou de ter ministro nessa área entre 2019 e 2022, apesar de um ministério pomposamente chamado “da Economia”, pois seu titular durante esse quadriênio desperdiçado, o famigerado Paulo Guedes, nunca se postou como tal. Mero especulador na bolsa, sempre passou muito distante de planos e estratégias econômicas reais. Aparecia na neve suíça para falar mentiras desconexas, como bem disse a revista IstoÉ Dinheiro, em 27 de maio de 2022: “Paulo Guedes narra em Davos um país inexistente”.
Agora o Brasil volta a existir na área econômica. Pode dar certo, pode errar, mas tem pessoa responsável por essa missão. A partir deste janeiro, o Brasil volta a ter a atenção devida em Davos. E Haddad chegou antecipando três pontos de sua pauta, coerente com as altas expectativas do mundo para o terceiro mandato Lula.
Em sua entrevista sobre Davos, ontem, Haddad destacou que trazia “três mensagens do Brasil” para as áreas de interesse estratégico global sobre política, economia e meio ambiente.
Compromete-se o Brasil, em Política Mundial, “a dar suporte às jornadas democráticas que o mundo está vivendo, reforçando o combate a todo tipo de extremismo”. Na Economia, o compromisso é “com a retomada do crescimento com responsabilidade fiscal e justiça social” e para o quesito Meio Ambiente, o comprometimento é com a “sustentabilidade ambiental em harmonia com o desenvolvimento e com a inclusão social”, sendo esse item chancelado pela presença da ministra Marina Silva.
Ótimo recomeço para um País que passou quatro anos sob desmoralização internacional, cujo governo era visto como um circo de horrores que de fato foi e cujo presidente assumiu deliberadamente a posição de pária global, isolado e ridicularizado pela defesa de teses execráveis como a da “imunização de rebanho”.
Reconstrução iniciada, mas não será fácil. Ao voltar de Davos, a delegação brasileira vai reencontrar um Brasil destroçado por quatro anos de bolsonarismo, com o agravante de que a sabotagem – aflorada em 8 de janeiro – tende a continuar destrutiva nas áreas da economia e do meio ambiente. Será uma luta titânica, tensa e multifacetada, para o Brasil sair desse buraco onde o mito afundou o país.
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