17 de março: em 1560, fim da "França Antártica" no Brasil
17 de março de 1560 – as forças coloniais lusitanas derrotam as forças coloniais francesas na batalha pelo controle do Rio de Janeiro. Era o fim da “França Antártica”.
Na refrega foi tomado e destruído o Forte Coligny, referência da presença francesa na área de domínio português no novo mundo, oficialmente descoberto em 1492, quando Colombo atracou numa das ilhas do Caribe. Os portugueses, então entre os maiores navegadores do mundo naquele tempo, registraram o achamento do (posteriormente chamado) Brasil, como se sabe, em 22 de abril de 1500.
Cinco anos depois da posse lusitana os franceses se amoitaram pela baía da Guanabara e construíram uma fortificação batizada em homenagem a Gaspar II de Coligny, nobre que a Wikipedia apresenta como “conde de Coligny, barão de Beaupont e Beauvoir, Montiuif, Roissiat, Chevignat e outros lugares”. Almirante e líder protestante, foi assassinado pelos próprios compatriotas, franceses católicos, em Paris, na Noite de São Bartolomeu, em 1572.
Enfim, há 463 anos, sem a presença do nobre homenageado, os franceses perderam a guerra contra as tropas formadas por portugueses, luso-brasileiros, e índios nativos comandadas por Mem de Sá. Ao fim e ao cabo, a ilha onde o Forte Coligny havia sido edificado ficou com nome do francês que o construiu, Villegagnon, deixando de lado o termo indígena de “Serigipe” e a denominação dada pelos lusitanos, de “Ilha das Palmeiras”.
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