10 de abril: em 1863, um austríaco se torna imperador do México
10 de abril de 1863 – Maximiliano, príncipe austríaco, por indicação de Napoleão III, imperador da França, se proclama “Imperador do México”, coroando uma intervenção política e militar francesa sobre o povo mexicano. Por três anos será a segunda cabeça coroada nas Américas, ombreando-se com Pedro II, imperador do Brasil e seu primo legítimo.
A intervenção francesa no México foi justificada por dívidas do governo mexicano para com Paris, Napoleão III se aproveitou da instabilidade na região (os Estados Unidos estavam absorvidos por sua própria guerra civil) e buscou reintroduzir a dominação europeia no Novo Mundo, mesmo sem nenhuma tradição colonial francesa em território mexicano.
Com o final da Guerra Civil nos Estados Unidos, os americanos voltaram a organizar seus desejos de dominação sobre o resto do continente e, mui especialmente, sobre seu vizinho ao Sul; e, rapidamente, articularam apoios à oposição mexicana para derrotar a intervenção francesa e derrubar seu esdrúxulo “imperador” austríaco.
O imperador-relâmpago do México era irmão do imperador de verdade da Áustria e as fofocas europeias o apontavam como filho bastardo de Napoleão II (1811/1832), Maximiliano de Habsburgo Lorena, deposto, foi fuzilado pelos republicanos mexicanos.
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