Brasil manteve o forte ritmo de geração de empregos com carteira assinada, alcançando um saldo positivo de 278.639 postos de trabalho formais no mês de agosto, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do MTP (Novo Caged). De janeiro a agosto, o saldo chegou a 1.853.298 postos gerados no ano, decorrente de 15.653.839 admissões e 13.800.541 desligamentos no período. Se considerados os últimos 12 meses, o total de empregos gerados chega a 2.455.662 postos formais.

Alagoas criou 4.335 empregos de carteira assinada em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (29). A indústria foi o setor que mais contratou. O pior resultado foi da agropecuária, que não criou nenhuma vaga.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em agosto:

16.057 contratações
11.722 demissões

O resultado líquido (contratações menos demissões) representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 5.835 empregos formais no estado.

Já em agosto de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 3.338 empregos com carteira assinada em Alagoas.


Ainda segundo os dados do Caged, somente quatro setores da economia tiveram criação de vagas em agosto:

indústria: 3.105 vagas criadas
construção: 664 vagas
serviços: 405 vagas
comércio: 161 vagas
agropecuária: nenhuma vaga criada


O resultado positivo ocorreu em todos os setores da economia nas 27 Unidades da Federação do País, com destaque para São Paulo, que gerou no mês 74.973 postos de trabalho. A região Nordeste foi o grande destaque regional, com crescimento de 0,96% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras.

O setor de Serviços apresentou ótimo desempenho no mês, gerando 141.113 vagas, seguido pela indústria, setor que obteve o segundo maior crescimento, gerando 52.760 postos formais, mostrando a sustentação de sua retomada. Também foram positivos os saldos do comércio, (41.886); a construção civil, (35.156) e a agropecuária que gerou 7.724 vagas no mês.