Economia
Como os aplicativos podem driblar a lei anti-jogo e evitar o "banco reserva" pelos novos jogadores após a Copa do Mundo?
Com o fim do campeonato e a falta de regulamentação, o setor reflete, entretanto, o cenário é otimista para as marcas que desejam manter os usuários dentro do jogo
Os aplicativos e sites de apostas esportivas vêm ganhando o gosto dos brasileiros nos últimos anos. No país do futebol, os amantes da categoria acompanham as jogadas dos diversos campeonatos nacionais e internacionais e dão seus palpites sobre os placares e a colocação dos times. Entretanto, durante a Copa do Mundo, os especialistas viram um boom como nunca antes.
Isso porque, além da visibilidade do campeonato, empresas promoveram bolões entre os funcionários e marcas como a Nubank, maior Fintech do país, aderiram à tendência, garantindo que até os espectadores que não eram tão fãs de futebol dessem uma chance para o jogo. No entanto, o campeonato teve placares um tanto quanto inesperados, bagunçando os palpites da maioria dos jogadores. Quem diria que a Alemanha deixaria a disputa na fase de grupos ou que Portugal seria eliminado pelo Marrocos? Essas “zebras” chatearam alguns apostadores, que passaram a abandonar os palpites ao longo da competição.
No meio disso tudo, o prazo para a regulamentação das leis de apostas esportivas chegou ao fim. Com isso, as empresas que atuam no setor ainda se contentarão com uma brecha jurídica de 2018, que permite que marcas sediadas no exterior possam exercer suas atividades no Brasil, sem que isso envolva a geração de empregos ou impostos pagos no país.
Para os especialistas, a dúvida é: de que forma a falta de regulamentação pode mudar o destino do setor? E as “zebras” da Copa do Mundo, elas podem impactar a retenção dos aplicativos esportivos? Para Victor Paschoal, Head de Marketing Latam da CleverTap, plataforma de retenção e engajamento de usuários, apesar das adversidades, o cenário é otimista para as marcas: “Assim como a Copa do Mundo atrai olhares daqueles que não assistem aos jogos de futebol ao longo do ano, as apostas também se tornaram febre nesse período e as empresas viram a chegada de milhares de novos usuários”.
Entretanto, um dos maiores desafios das marcas, além de conquistar novos clientes, é saber como mantê-los. Com a aderência desses contatos às plataformas, a dica é dar continuidade a essa relação. “As marcas estão com a faca e queijo na mão. A questão é aproveitar essa oportunidade para manter esses usuários nos aplicativos. Por exemplo, os placares foram inesperados? Brinque com essas zebras, faça premiações para os mais azarados e seja sincero com o usuário. Não se esqueça de lembrar o espectador sobre as novas competições. Muitos amantes do esporte, que nunca haviam apostado, passaram a usar os aplicativos durante a Copa. Esse é o principal lead que as marcas devem conquistar”, explica o especialista.
Sobre a falta de regulamentação, nada mudará para o mercado, que já via empecilhos há anos, entretanto, isso entristece as empresas. “O mercado de apostas esportivas é muito grande no Brasil. A lei garante a proteção dos dados e direitos dos clientes e das marcas, pois estabelece diretrizes nacionais para as práticas do setor. A relação de confiança que o setor tanto desejava ainda segue estremecida”, finaliza Victor.
Para ajudar as empresas especializadas em apostas esportivas a garantirem a retenção e o engajamento de seus usuários, a CleverTap possui planos específicos para o setor. Acesse o site da plataforma e conheça seus serviços e produtos.
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