Nesta quinta-feira (7), o Banco Central divulgou que aproximadamente R$ 7,5 bilhões ainda estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR), com base nos dados referentes ao mês de outubro.

O SVR é um serviço do Banco Central que permite a consulta de valores esquecidos em bancos, consórcios ou outras instituições por pessoas físicas, inclusive aquelas que já faleceram, e empresas.

Do montante disponível, o BC detalhou que:

R$ 6 bilhões estão disponíveis para 40,6 milhões de CPFs.
R$ 1,5 bilhão está disponível para 3 milhões de CNPJs.
Conforme a instituição, quase 63% dos resgates provavelmente serão de valores até R$ 10, distribuídos da seguinte forma:

Entre R$ 0 e R$ 10: 62,98%
Entre R$ 10,01 e R$ 100: 25,71%
Entre R$ 100,01 e R$ 1.000: 9,64%
Acima de R$ 1.000,01: 1,68%
O número de beneficiários por faixa de valor a receber é:

Entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 31.390.932 beneficiários
Entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 12.813.948 beneficiários
Entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 4.806.330 beneficiários
Acima de R$ 1.000,01: 835.394 beneficiários
Até outubro, R$ 5,3 bilhões já haviam sido resgatados.

Como Consultar e Resgatar

O único site autorizado para consulta e solicitação de devolução dos valores é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. É fundamental destacar que o serviço é gratuito e que, via sistema do Banco Central, os valores serão liberados apenas para aqueles que fornecerem uma chave PIX para a devolução.

Caso não possuam uma chave cadastrada, os beneficiários devem entrar em contato com a instituição para definir a forma de recebimento. Alternativamente, é possível criar uma chave e retornar ao sistema para realizar a solicitação.

No caso de valores a receber de pessoas falecidas, é necessário ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultar os valores, além de preencher um termo de responsabilidade.

Alerta sobre Contatos

É importante ressaltar que o serviço é totalmente gratuito, e o Banco Central não entra em contato nem por e-mail nem por telefone. Os beneficiários devem permanecer atentos a possíveis tentativas de fraudes e, em caso de dúvida, buscar informações diretamente no site oficial do Banco Central.

*G1