Economia
Especialistas debatem as perspectivas para 2024 em evento da Abrig
Na quinta-feira (7), a Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig) promoveu um evento com a participação da diretora de Macroeconomia e Análise Setorial da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro. Durante o encontro, os especialistas discutiram as perspectivas econômicas e políticas para 2024, destacando pontos de preocupação e otimismo.
Alessandra Ribeiro destacou que, apesar do encerramento de 2023, a expectativa é de uma desaceleração no próximo ano. "Com a queda de juros do Banco Central batendo mais na economia, já vamos ver reação de setores que são mais sensíveis a juros, como indústria, máquinas e equipamentos, automotivo e construção civil, que sofreram bem esse ano e terão uma dinâmica mais favorável", explicou.
Entretanto, a diretora alertou para a principal preocupação em termos econômicos para 2024: a questão fiscal. "O marco fiscal permite o incremento de gastos em termos reais; os gastos crescem, mas com isso você precisa financiar, e financiar com essa agenda atual, só com aumento de arrecadação", destacou. "Vamos encerrar 2023 com uma dívida de 75,5% do PIB e para o ano que vem temos 79,5%. Com essa trajetória de déficit, a dívida será crescente, chegando a um patamar de 88%. É um número muito alto."
Já o cientista político Rafael Cortez expressou otimismo em relação a 2024, destacando que, apesar dos desafios, o Brasil pode se sair melhor em comparação aos anos anteriores devido a fatores como a questão ambiental e a transição energética.
Na esfera política, Carolina Venuto, presidente da Abrig, mencionou a eleição municipal de 2024 como um fator que impactará o calendário de votações no Congresso. Ela prevê uma janela partidária concorrida e uma polarização marcante, especialmente nas grandes cidades.
Marcos Lima, vice-presidente da Abrig, enfatizou a necessidade de o governo buscar eficiência em 2024, destacando que a reforma da eficiência será crucial para construir sobre a base estabelecida.
O debate, realizado no Windsor Hotel, em Brasília, contou com a participação de especialistas e membros da Abrig, proporcionando uma análise abrangente das perspectivas para o próximo ano.
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