Os indicadores do mercado de trabalho na cadeia produtiva da saúde encerraram o terceiro trimestre de 2023 com um aumento notável de 0,8%, consolidando a tendência positiva observada ao longo do ano. Os dados são provenientes do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 67, elaborado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

A pesquisa abrange os setores público e privado, considerando empregos diretos e indiretos. No período mencionado, foram registrados 4 milhões e 844 mil vínculos na cadeia da saúde, com destaque para o setor privado, responsável por 81% desses empregos, totalizando 3,9 milhões de vínculos com carteira assinada.

A região Sudeste lidera no número total de oportunidades, com 2,4 milhões de empregos, representando quase metade do total na cadeia. A região Centro-Oeste, no entanto, foi a que mais cresceu em termos percentuais, alcançando um aumento de 1,4%. O Sudeste segue com um aumento de 0,9%, seguido por Norte e Sul, ambos com 0,8%, e Nordeste com 0,3%.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, enfatiza a contribuição significativa do setor privado para esse desempenho positivo. "Observamos que o Nordeste liderou o crescimento do emprego na economia (2,4%), porém teve o menor desempenho na cadeia da saúde (0,3%), motivado pela retração de empregos na saúde pública (-1,9%)."

No que diz respeito ao saldo mensal, setembro registrou um acréscimo de 2,1 mil empregos na saúde. Ao longo do ano, os subsetores de prestadores e fornecedores foram os principais geradores de empregos formais na cadeia, com 97,7 mil e 26,6 mil, respectivamente. As operadoras também contribuíram positivamente, com um saldo de 1,3 mil postos de trabalho. O saldo total do setor privado, com 125,7 mil empregos, representa 9,1% do volume gerado pela economia, totalizando 1,3 milhão de empregos.

Para mais detalhes e análises aprofundadas, o relatório completo pode ser acessado aqui.