As importações chinesas de soja provenientes do Brasil registraram um impressionante aumento de 29% em 2023 em comparação ao ano anterior, segundo dados da alfândega chinesa divulgados em Pequim neste sábado (20). Esse crescimento robusto estabeleceu o Brasil como o líder no mercado mundial de soja com 42% da fatia, ultrapassando os Estados Unidos que ficou com 31% do mercado, seguido pela Argentina com apenas 7%.

O total de embarques de soja do Brasil para a China atingiu a marca de 69,95 milhões de toneladas no ano passado, representando um notável crescimento de 70%, conforme cálculos da agência de notícias Reuters.

Em dezembro de 2023, as chegadas de soja do Brasil à China foram 94% maiores em comparação a 2022, alcançando 4,98 milhões de toneladas. Enquanto isso, as dos Estados Unidos diminuíram em 31%, totalizando 3,85 milhões de toneladas.

Projetando-se para 2024, espera-se um aumento nas exportações de soja da Argentina, o terceiro maior produtor global desse grão, impulsionado pelas previsões de recuperação de sua safra após um período de seca.

A sólida relação comercial sino-brasileira, além de consolidar o país como líder no fornecimento de soja, tem contribuído significativamente para a balança comercial nacional. Além da soja, outros produtos, como carne bovina, celulose, açúcar, carne de frango, algodão e carne suína, destacam-se entre as dez principais mercadorias exportadas pelo Brasil à China.