Economia
Brasil atinge 26 GW em Energia Solar e setor impulsiona economia e empregos
Associação destaca crescimento da geração distribuída, economia na conta de luz e impacto positivo nos setores produtivos
No Brasil, a geração própria de energia solar acaba de superar a marca significativa de 26 gigawatts (GW) de potência instalada, abrangendo residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Essa informação é divulgada pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que destaca mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica.
De acordo com levantamento da ABSOLAR, o país registra a presença de mais de 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Os investimentos no setor ultrapassam R$ 130,7 bilhões desde 2012, gerando mais de 780,1 mil empregos, com uma arrecadação de R$ 39,2 bilhões para os cofres públicos.
A tecnologia fotovoltaica está presente em todos os estados brasileiros, abrangendo 5.545 municípios. A geração própria de energia solar em locais como telhados e fachadas contribui significativamente para a redução de custos para os consumidores de energia elétrica em todo o país. Um estudo recente encomendado pela ABSOLAR à consultoria Volt Robotics revelou que a economia líquida na conta de luz dos brasileiros atingirá mais de R$ 84,9 bilhões até 2031, considerando a geração distribuída.
Segundo o estudo, os benefícios líquidos da geração distribuída equivalem a R$ 403,9 por megawatt-hora (MWh) na estrutura do sistema elétrico nacional, em comparação com a tarifa média residencial de R$ 729 por MWh, conforme dados de 2023 da Aneel.
O presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, destaca que, apesar do marco de 3,3 milhões de unidades consumidoras atendidas, ainda há espaço considerável para crescimento, considerando as 92,4 milhões de unidades consumidoras no mercado cativo brasileiro. Ele enfatiza a importância de seguir exemplos de países mais desenvolvidos, como a Austrália, que alcançou cerca de 30% das unidades consumidoras atendidas por sistemas fotovoltaicos.
Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que "o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e aumenta a competitividade dos setores produtivos no Brasil." Ele destaca o impacto positivo da geração distribuída nos centros urbanos, contribuindo para a resiliência da rede elétrica e gerando benefícios sociais, econômicos e ambientais. "A fonte solar é, portanto, uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País."
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