"Café, consumido desde o século VI, está passando por uma revolução nas mãos de empresas que utilizam a tecnologia para aprimorar sua qualidade", destaca Henrique Pin, Barista da NotCo. Conhecido como a "fruta dos deuses", o café tem uma rica história, desde sua origem na Etiópia até sua popularização global no século XVI. No Brasil, a conexão com o café se fortaleceu no século XVIII, com as primeiras plantações na província do Pará.

Embora seja uma bebida milenar, o café evoluiu ao longo do tempo, dividindo-se em "ondas" que explicam as diferentes fases do consumo. Henrique Pin, Barista da NotCo, destaca que estamos atualmente na terceira onda, marcada pela valorização dos processos artesanais, cafés especiais e preocupação com a qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade.

A transição para a quarta onda é notável, com a aliança entre café e ciência. Pin enfatiza o papel dos cientistas na evolução do café, desde produtores que desenvolvem novas variedades até torrefações que utilizam machine learning para torras precisas. A USP em São Paulo e os Estados Unidos são exemplos de locais onde inovações científicas estão impactando positivamente a qualidade dos cafés.

A tecnologia também desempenha um papel crucial na criação de produtos inovadores, como o NotMilk Barista da NotCo. Henrique Pin destaca a importância da tecnologia no processo de composição do leite vegetal, enriquecendo a experiência do café com uma fórmula inovadora.

Em meio a essas mudanças, a quarta onda pressiona para que as bebidas especiais não apenas sejam boas, mas também proporcionem um impacto sensorial e uma harmonização de alto nível. O futuro do café está intrinsecamente ligado à inovação, ciência e tecnologia, criando uma experiência mais rica e autêntica para os consumidores.