Economia
Festa traz injeção bilionária na economia brasileira
Especialista em finanças destaca o impacto positivo do Carnaval, movimentando setores como turismo, hotelaria e serviços temporários.
O Carnaval de 2024 promete ser mais do que uma simples festa no calendário brasileiro. Além da celebração cultural, o evento se revela como um impulsionador significativo da economia do país. Especialista em finanças pessoais, João Victorino ressalta que o período carnavalesco não apenas movimenta a indústria do entretenimento, mas também diversos setores econômicos, como turismo, hotelaria, gastronomia e serviços temporários.
A prefeitura de Salvador estima que o Carnaval deste ano injetará cerca de R$ 2 bilhões na economia da cidade, atraindo mais de 800 mil turistas. Dados da plataforma Decolar indicam um aumento de 114% na busca por pacotes de viagens em comparação com o ano anterior. Destinos como Maceió, Rio de Janeiro e Salvador lideram as preferências, especialmente nas cidades do Nordeste, como Porto Seguro, Natal e Fortaleza.
João Victorino destaca uma tendência em ascensão no Carnaval brasileiro: os blocos de rua. Cidades como Rio de Janeiro e Salvador se tornaram polos importantes, atraindo não apenas locais, mas também estrangeiros. Essa tendência se expande para outras metrópoles, como São Paulo, que investe cada vez mais em celebrações organizadas, movimentando não apenas multidões, mas também a economia local.
Em São Paulo, a prefeitura prevê a participação de 579 blocos de rua oficiais, com uma expectativa de movimentação econômica superior a R$ 3 bilhões. O Carnaval é levado tão a sério que há um site específico para o cadastro de ambulantes, apresentando a programação completa e a lista de blocos em diversas cidades do país.
O especialista ressalta ainda que o Carnaval se tornou uma oportunidade valiosa para o mercado de aluguel de propriedades temporárias. Com a busca por opções de hospedagem além dos tradicionais hotéis, proprietários têm a chance de obter uma renda extra significativa, atendendo à demanda crescente por acomodações mais aconchegantes e personalizadas.
Assim, João Victorino conclui que o Carnaval não é apenas uma festividade cultural, mas também uma oportunidade estratégica para fortalecer as finanças pessoais e impulsionar a economia do país. A chamada "gig economy" mostra-se presente, movimentando bilhões em serviços temporários, especialmente durante grandes eventos como o Carnaval, oferecendo oportunidades valiosas para trabalhadores ligados ao turismo e também para aqueles em busca de renda temporária.
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