Economia
Fornecedores da Xiaomi estão cautelosos devido a investigação do Governo
Principal empresa de smartphones na Índia, Xiaomi solicita incentivos fiscais e redução de tarifas para enfrentar desafios diante das investigações do governo em relação às empresas chinesas.
A Xiaomi, gigante chinesa de tecnologia e líder de mercado de smartphones na Índia, expressou preocupações sobre a hesitação dos fornecedores de componentes em estabelecer operações no país devido ao intenso escrutínio governamental. A empresa solicitou incentivos à fabricação e redução de tarifas de importação para determinados componentes de smartphones em carta datada de 6 de fevereiro ao Ministério de Tecnologia da Informação da Índia.
"Existem receios entre os fornecedores de componentes quanto ao estabelecimento de operações na Índia, decorrentes dos desafios enfrentados pelas empresas indianas, especialmente de origem chinesa", afirmou Muralikrishnan B., presidente da Xiaomi Índia. Ele destacou a necessidade de medidas de "construção de confiança" para encorajar os fornecedores estrangeiros a investir e produzir localmente.
A carta aborda as preocupações relacionadas à conformidade, vistos e outros fatores não detalhados. Além disso, a Xiaomi defendeu a redução adicional das tarifas de importação na Índia, alegando que poderia aumentar a competitividade industrial do país.
A Índia intensificou o escrutínio das empresas chinesas após um conflito fronteiriço em 2020. A carta da Xiaomi destaca os desafios contínuos enfrentados pelas empresas chinesas na Índia, especialmente no setor de smartphones.
A empresa também solicita a redução de tarifas de importação sobre subcomponentes usados em baterias, cabos USB e capas de telefone. Apesar da pressão regulatória, a Xiaomi e outras empresas chinesas negam irregularidades.
A fonte anônima revelou que executivos de empresas chinesas enfrentam dificuldades para obter vistos e as empresas sofrem lentidão na liberação de investimentos devido à vigilância rigorosa de Nova Delhi. Em janeiro, autoridades indianas sinalizaram flexibilidade no escrutínio dos investimentos chineses em caso de manutenção da paz na fronteira.
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