Economia
CEOs das principais companhias aéreas brasileiras alertam para altos Custos
Líderes da Latam, Gol e Azul discutem entraves econômicos no Fórum Panrotas 2024 e destacam a necessidade de medidas para impulsionar o setor aéreo.
No Fórum Panrotas 2024, o CEO da Latam, Jerome Cadier, junto aos presidentes da Gol e da Azul, destacou a preocupante realidade das passagens aéreas no Brasil, classificando os preços elevados como um obstáculo ao crescimento do número de passageiros no país.
Jerome Cadier argumentou que o setor aéreo necessita de uma política pública voltada para a redução de custos e a garantia de segurança jurídica às companhias. "Precisamos ter uma política de desenvolvimento do setor. Sem custo baixo, não há preço baixo", afirmou o executivo, destacando a importância de abordar aspectos como financiamento, mão de obra, combustível e judicialização.
O CEO da Gol, Carlos Ferrer, reforçou a preocupação com os custos e a competitividade, salientando que competem com áreas estrangeiras com custos substancialmente mais elevados. Ferrer também apontou que, ao contrário de outros lugares no mundo, as companhias aéreas latino-americanas receberam pouca ajuda durante a pandemia, enfrentando a crise por conta própria.
Quanto à linha de crédito do governo, John Peter Rodgerson, CEO da Azul, ressaltou que as empresas buscam acesso a crédito, não subsídios, e considera crucial a oferta de uma linha de crédito pelo governo. O governo federal planeja um "pacote de socorro" de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões para as aéreas, por meio do BNDES, e avalia o Fundo Garantidor de Operações (FGO) como uma possível alternativa.
Ferrer alertou ainda que as aéreas serão impactadas pela reforma tributária, devido ao aumento da carga de impostos, e destacou que o programa Voa Brasil deveria focar não apenas em passagens abaixo de R$ 200, mas também em atrair consumidores que não consideram voar de avião. O Voa Brasil, com lançamento previsto para este mês, visa oferecer cinco milhões de passagens a R$ 200 a 20 milhões de aposentados e 800 mil alunos do Prouni.
*Tribuna do Sertão
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