Economia
Petrobras elege novo Conselho de Administração com reeleição de Pietro Mendes
Assembleia dos acionistas também aprova distribuição de R$ 21,95 bilhões em dividendos.
O presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, foi reeleito para um novo mandato de dois anos durante a assembleia geral ordinária dos acionistas, realizada nesta quinta-feira (25). Mendes, que também é secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), continuará liderando o conselho, após ter enfrentado um afastamento temporário por uma decisão judicial que posteriormente foi revertida pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Além de Mendes, foram reconduzidos ao Conselho de Administração o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o secretário especial de Análise Governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback, e o advogado Renato Gallupo, todos indicados pelo governo. O novo conselho também inclui Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, que ocupará a vaga deixada por Sergio Machado Rezende.
Os acionistas minoritários elegeram Juca Abdalla, Marcelo Gasparino e Francisco Petros, enquanto Jerônimo Antunes foi escolhido pelos detentores de ações preferenciais, substituindo Marcelo Mesquita, que cumpriu dois mandatos.
Antes da eleição do conselho, a assembleia aprovou a distribuição de R$ 21,95 bilhões em dividendos aos acionistas, metade do valor total de R$ 43,9 bilhões dos dividendos extraordinários previstos. Essa decisão foi uma reavaliação da retenção total dos dividendos anunciada pelo conselho em março, após considerar a melhora na capacidade de financiamento da Petrobras.
O Conselho de Administração da Petrobras é composto por 11 membros, incluindo representantes dos detentores de ações ordinárias, preferenciais, dos trabalhadores da empresa e os oito eleitos entre indicados pelo governo e investidores privados. Os mandatos têm duração de dois anos, com possibilidade de até duas reeleições.
Desde 2020, as mudanças nas regras de eleição permitiram aos acionistas minoritários conquistar duas das oito vagas antes ocupadas por indicados do governo, que agora mantém seis cadeiras no conselho, suficiente para preservar a composição majoritária.
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