O Banco Central (BC) anunciou, esta semana, mudanças no sistema de segurança do Pix com o objetivo de reduzir fraudes e golpes. As novas regras começam a valer a partir de 1º de novembro e trazem limites nas transações realizadas em dispositivos não cadastrados, buscando aumentar a proteção dos usuários.

Com as mudanças, será estabelecido um limite de R$ 200 para transações via Pix feitas em celulares e computadores que não estão previamente registrados na instituição financeira. Além disso, em caso de troca de aparelho, haverá um limite diário de R$ 1 mil para transferências. “Essas medidas visam dificultar o uso indevido de dados bancários, criando uma barreira adicional para fraudadores”, afirmou o Banco Central em nota oficial.

Outra alteração importante é a adoção de soluções de gerenciamento de risco de fraude, baseadas em informações armazenadas pelo BC. Essa nova tecnologia será capaz de identificar transações atípicas no sistema do Pix. Além disso, as instituições financeiras deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm registros de fraude na base de dados do Banco Central.

Apesar das medidas, o BC ressalta que a responsabilidade de educar os clientes sobre segurança continua com os bancos. “É essencial que as instituições ofereçam canais de comunicação claros e acessíveis, informando os cuidados necessários para evitar fraudes e como se proteger de golpes”, reforçou a instituição.

Por fim, o BC também atualizou o calendário para o lançamento do Pix automático, que estava previsto para outubro de 2024. Agora, o serviço entrará em vigor a partir de 16 de junho do próximo ano.