Esportes
Operação Red Blue desarticula líderes de torcidas organizadas em Alagoas
Doze diretores das principais torcidas organizadas de Alagoas foram detidos durante a operação Red Blue, deflagrada nesta terça-feira (19) em bairros de Maceió. Os detalhes da ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar foram revelados durante uma entrevista coletiva na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública, no Centro da capital.
A ação visou desmantelar duas organizações criminosas que operavam no estado, responsáveis por uma série de crimes motivados pela intolerância esportiva. A operação contou com o respaldo do Ministério Público do Estado, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
O diretor de Polícia Judiciária da Capital e Metropolitana (DPJ1), delegado Lucimério Campos, informou que as investigações, iniciadas há um ano, tiveram início após atos violentos que resultaram em mutilações de pessoas aleatórias, decorrentes da explosão de bombas caseiras espalhadas pelas ruas de Maceió. Além disso, a ação foi motivada por crimes contra torcedores do Centro Sportivo Alagoano (CSA) e do Clube de Regatas Brasil (CRB).
Todo o material encontrado nas sedes das torcidas, como camisas, foi apreendido. O delegado Lucimério destacou: "Nós tivemos autorização para apreender todos aqueles materiais que não têm qualquer regularidade fiscal. São materiais que fazem apologia à violência e isso não tem relação com o futebol."
A Justiça determinou a suspensão das atividades das torcidas organizadas. "Elas estão, por decisão judicial, suspensas de suas atividades, até que seja decidido, sob o pedido principal da polícia, e aqui também confirmado pelo Ministério Público, por meio do Gaeco, no sentido de que elas sejam fechadas definitivamente", concluiu Lucimério.
Ao todo, foram expedidos 32 mandados, sendo 15 de prisão e 17 de busca e apreensão. O secretário Flávio Saraiva parabenizou as equipes pela operação, enaltecendo a integração entre órgãos e assegurou que mais ações de combate a esse tipo de crime seguirão em Alagoas. "O estádio deve ser um ambiente de paz, de disputa sadia e queremos que isso se mantenha em nosso estado."
Participaram da coletiva o secretário executivo de Gestão Interna da SSP, delegado José Carlos dos Santos; o delegado geral adjunto, Eduardo Mero; o comandante do Policiamento da Região Metropolitana da PM, coronel Maciel Pantaleão; a promotora de Justiça Martha Bueno; e os delegados Igor Diego, diretor de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), e Tacyane Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção.
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