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Endrick marca e Brasil larga no Pré-Olímpico com vitória magra e futebol ruim contra a Bolívia

Por Redação com assessoria 23/01/2024 19h07
Endrick marca e Brasil larga no Pré-Olímpico com vitória magra e futebol ruim contra a Bolívia

Bicampeã olímpica, a seleção brasileira iniciou sua caminhada para os Jogos de Paris-2024 com uma apresentação decepcionante em Caracas e vitória magra sobre a Bolívia, por 1 a 0. O palmeirense Endrick definiu o resultado logo aos três minutos. O camisa 9 ainda teve um gol anulado.

Ramon Menezes passou toda a preparação da seleção sub-23 convocando e tendo de liberar o fenômeno atacante já vendido ao Real Madrid. Em acordo com o Palmeiras, conseguiu levar o jovem de 17 anos para o Pré-Olímpico e viu seu craque salvar uma estreia com futebol muito fraco e sem criatividade.

A largada com três pontos no Grupo A não mascara a partida abaixo do esperado. A expectativa era grande, sobretudo na dupla ofensiva entre Endrick e John Kennedy. Ambos participaram do gol, mas o campeão da Libertadores pouco produziu e acabou substituído, enquanto o palmeirense ainda apareceu em algumas jogadas.

Na última partida diante dos bolivianos em um Pré-Olímpico, o Brasil tinha feito 5 a 3. Pela competição, foram cinco vitórias, 100% de aproveitamento e 17 gols anotados, o que sugeria muitas bolas nas redes. O Brasil terá chance de melhorar seu desempenho na sexta-feira, contra a Colômbia.

O técnico Antônio Carlos Zago, da seleção principal, também dirige os bolivianos no Pré-Olímpico. E com enorme conhecimento do futebol brasileiro, povoou a defesa para tentar parar Endrick e companhia, com cinco defensores. 

Como foi o jogo

A estratégia durou somente três minutos. No primeiro lance ofensivo do Brasil, John Kennedy ganhou pelo alto, Endrick dominou no peito e arrancou para bater de pé esquerdo no canto do goleiro, abrindo o placar.

A vantagem conquistada rápida deixou os brasileiros confortáveis em campo, já que a adversária não abria mão de ter a posse de bola apesar de pouco se arriscar.

Postado atrás e apenas aguardando para encaixar o contragolpe, o Brasil não conseguia impor sua superior qualidade e seu favoritismo. Precisou levar dois sustos para voltar ao ataque. Endrick foi lançado em velocidade e apenas parado com falta. A seleção não aproveitou, contudo, a oportunidade, em jogo com primeira etapa decepcionante bastante em função da falta de objetividade do time de Ramon.

Antes do intervalo, os bolivianos ainda reclamaram de uma agressão de Endrick em uma dividida fora do campo. O árbitro paraguaio deu as costas ao lance e ignorou os protestos. A primeira fase não tem o árbitro de vídeo. Sem VAR, o lance passou despercebido.

Apesar da apresentação ruim, Ramon Menezes optou pela manutenção dos 11 titulares escolhidos para a estreia para a segunda fase. O voto de confiança servia, ainda, para aprimorar o entrosamento Viu Marquinhos acertar a trave em batida colocada e Michel marcar em impedimento e o gol ser anulado.

Pouco satisfeito, Ramon resolveu trocar seus armadores com apenas 10 minutos para tentar fazer a bola chegar com melhor qualidade aos atacantes Endrick e John Kennedy, até então lutadores isolados. Maurício e Gabriel Pec entraram para tentar dar vida a um jogo truncado e feio.

Com as trocas, as tramas começaram a sair e Maurício quase ampliou aos 22. Bateu nas mãos do goleiro. Pouco depois, Endrick fez mais um gol, mas acabou flagrado em posição de impedimento. O castigo quase veio com a finalização de Villarroel passando perto.

O Brasil até fez uns minutos finais melhores. Pec e Maurício entraram com bastante vontade e deram mais dinâmica, se candidatando para começar diante dos colombianos. Mesmo um pouco melhor, o Brasil não conseguiu alterar o resultado.

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