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Coreia do Norte gera alerta internacional ao se recusar a vacinar população
O primeiro caso oficial de covid-19 na Coreia do Norte foi anunciado na quinta-feira passada pelo governo de um dos países mais fechados do mundo. Por lá, 1,5 milhão de pessoas foram contaminadas, com 56 mortes notificadas. Até agora, 663 mil pessoas foram colocadas em quarentena.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) teme uma explosão de casos da covid-19 na Coreia do Norte e alerta que, diante de uma população não vacinada, o risco é de que o número de mortes seja elevado. O temor também é sobre a possibilidade de novas mutações do vírus, já que o regime norte-coreano se recusou a vacinar sua população e optou por simplesmente isolar o país do mundo.
A agência fez um apelo para que o regime autoritário e conhecido por uma total falta de transparência apresente com regularidade informações sobre o avanço da doença.
Mike Ryan, diretor de operações da OMS, afirmou ainda que é "preocupante" quando países optam por não usar instrumentos que existem e que podem frear a pandemia. Mas insistiu que a agência internacional não tem como intervir num país soberano se ele não deseja a cooperação. A esperança de Ryan é de que outros países da região possam "trabalhar" para convencer Pyongyang a mudar de estratégia e iniciar um amplo programa de vacinação. O recado era, no fundo, direcionado para a China, um dos únicos governos com influência sobre o regime norte-coreano.
O negacionismo que marcou a pandemia em algumas partes do mundo foi alvo de duras críticas por parte de especialistas internacionais. Mas, agora, o temor é de que esses locais se transformem em incubadoras de novas mutações pela facilidade de transmissão.
Outro foco de preocupação é a Eritreia, que tampouco vacinou sua população. "Não é verdade que a variante ômicron seja suave. Essa é uma narrativa mortal", atacou Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS.
Segundo a agência, na última semana, o número de casos da covid-19 aumentou em quatro das seis regiões do mundo. "É difícil saber o desenvolvimento atual do vírus, diante da ausência de testes e sequenciamento", completou Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
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