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Abandono de incapaz

Mulher é investigada por abandonar filho de seis meses para frequentar bares em Craíbas

Segundo o registro da ocorrência, essa não foi a primeira vez que a mulher foi denunciada pelo mesmo comportamento.

Por Redação 04/08/2025 13h01
Mulher é investigada por abandonar filho de seis meses para frequentar bares em Craíbas

Uma mulher está sendo investigada por suspeita de abandono e maus-tratos contra o próprio filho, um bebê de apenas seis meses, no município de Craíbas, localizado no Agreste alagoano. De acordo com informações do Conselho Tutelar, a criança era deixada sozinha com frequência durante a noite enquanto a mãe saía para bares da região.

A denúncia mais recente, registrada na noite da última sexta-feira (1º), levou ao resgate imediato da criança. Vizinhos relataram que o bebê chorava por horas, o que motivou o acionamento da Polícia Militar. A equipe da Guarnição Motorizada do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), vinculada ao 3º Batalhão da PM, foi até o local e encontrou o bebê sozinho e em situação de vulnerabilidade.

A criança foi imediatamente retirada do ambiente e encaminhada aos cuidados do Conselho Tutelar, conforme os protocolos de proteção à infância e adolescência.

Segundo o registro da ocorrência, essa não foi a primeira vez que a mulher foi denunciada pelo mesmo comportamento. A reincidência dos fatos levantou preocupações entre os órgãos de proteção, já que negligência contínua pode causar sérios prejuízos ao desenvolvimento da criança.

A mãe foi notificada e deverá comparecer ao Conselho Tutelar na próxima segunda-feira (4) para prestar esclarecimentos. Dependendo da análise técnica e jurídica do caso, o Ministério Público poderá ser acionado para avaliar a adoção de medidas legais, como acompanhamento psicossocial, suspensão da guarda ou, em casos mais graves, a perda definitiva da tutela da criança.

O caso está sendo tratado com rigor pelas autoridades locais, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece o direito à convivência familiar segura e proteção integral à criança.

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