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Segundo a PF

Audi, Porsche, BMW e Land Rover: a frota de luxo do "Careca do INSS"

Por O Antagonista 01/10/2025 15h03
Audi, Porsche, BMW e Land Rover: a frota de luxo do 'Careca do INSS'

 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS recebeu da Polícia Federal (PF) a lista de todos os veículos vinculados a Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e que foram apreendidos em três fases da Operação Sem Desconto.

A relação de bens foi enviada à CPMI do INSS pelo delegado William Marcel Murad, diretor-geral substituto da corporação.

Entre os automóveis apreendidos estão modelos de alto padrão, como Porsche Taycan, Porsche Panamera, Porsche 911 Carerra GTS, além de um Porsche Cayenne. A lista também inclui Audi A3 e Audi TT RS 5, um BMW X1, um BMW M3 Competition e um BMW M135i XDrive.

A coleção de luxo se estende a SUVs de ponta, como uma Land Rover Velar P340 HSE RDYN, além de motocicletas esportivas, entre elas uma BMW RR, uma Suzuki e uma Triumph Tiger 1200.

As apreensões ocorreram em três datas distintas: 23 de abril, 20 de maio e 11 de setembro de 2025, segundo os registros oficiais.

Antunes é apontado pelos investigadores como peça-chave no esquema de desvio de recursos do INSS, que teria movimentado milhões de reais por meio de empresas de fachada e operações financeiras fraudulentas. A frota apreendida é tratada pela PF como indício do enriquecimento ilícito ligado ao esquema.

A prisão do Careca do INSS

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria neste domingo, 28, para manter as prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti.

Votaram a favor os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e André Mendonça. Gilmar Mendes, como mostramos, se declarou impedido. Falta apenas o voto de Dias Toffoli, que pode se manifestar até 3 de outubro no sistema eletrônico do STF.

Apontado pela Polícia Federal como facilitador de um esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas, o “Careca do INSS” teria usado empresas como intermediárias financeiras de associações investigadas. A PF afirma que ele recebeu R$ 53 milhões dessas entidades e repassou mais de R$ 9 milhões a pessoas ligadas ao INSS. Já Camisotti é acusado de atuar como sócio oculto de uma entidade e beneficiário direto das fraudes. Ambos foram presos no dia 12, quando a Polícia Federal cumpriu mandados relacionados à investigação do esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões.

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