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Fábrica de fachada

“Linha de montagem de guerra” em SP fazia até 10 fuzis por dia para CV

09/11/2025 12h12
“Linha de montagem de guerra” em SP fazia até 10 fuzis por dia para CV

A estrutura da fábrica descoberta pela Polícia Federal (PF) em Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista, impressionou até investigadores experientes. Segundo laudos técnicos, o espaço — registrado oficialmente como empresa de peças aeroespaciais, mas usado para fabricar armamentos — tinha capacidade de produzir 3.500 fuzis por ano, o equivalente a dez armas por dia, se operasse em regime integral.




O perito responsável pelo relatório técnico descreveu o local como uma “estrutura industrial com padrão de linha de montagem”.



“A planta dispõe de centros de usinagem capazes de produção em série, com fluxo contínuo e trocas rápidas de ferramenta. O nível técnico é compatível com o de uma metalúrgica de precisão”, disse o engenheiro Gustavo Mendes de Azevedo, da PF. A investigação indica que parte dos armamentos fabricados no local eram vendidos para facções criminosas, entre elas o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.



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A fábrica por dentro

O galpão onde funcionava a Kondor Fly, fachada usada pelo grupo, reunia centros de usinagem de Controle Numérico Computadorizado (CNC), tornos de alta precisão, fresadoras digitais e estações de acabamento.

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