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Exposição “Amazônia Mundi” leva imersão cultural amazônica a Balneário Camboriú

Na exposição é possível sentir a textura da onça-parda (sussuarana), papagaio anacã, iguana e boto-cor-de-rosa

Por Rotas Comunicação 31/03/2022 17h05
Exposição “Amazônia Mundi” leva imersão cultural amazônica a Balneário Camboriú

Depois de passar por países como Estados Unidos, México, França, Alemanha, Suíça, Coreia do Sul, Japão e Cingapura e no Brasil por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, está em Balneário Camboriú (SC) a exposição “Amazônia Mundi”. Considerada uma edição atualizada e pocket das mostras mundiais já realizadas, a exposição tem instalações inéditas e relacionadas à Amazônia, sua cultura e biodiversidade por meio de ambientes imersivos.

No local, os visitantes têm contato com a cultura amazônica e sua biodiversidade através de fotografias, texturas, sons, cores e aromas. Irão conhecer e manusear sementes de iguarias ligadas à Amazônia como cuiarana, olho-de-boi, tento vermelho e caroços de tucumã. Também poderão sentir a textura da onça-parda (sussuarana), papagaio anacã, iguana e boto-cor-de-rosa, além de verem de perto artesanatos como colares, brincos e pulseiras feitos com matérias-primas encontradas no Norte do país. A exposição ainda traz fotos de renomados profissionais ligados à natureza amazônica, como Araquem Alcântara, Ricardo Oliveira, Fábio Colombini, Maurício de Paiva e Oliviero Pluviano.

ARTE RUPESTRE
Além das vivências com os materiais amazônicos, a mostra traz informações sobre a questão climática e a importância da Amazônia como regulação climática e dá especial ênfase para a Amazônia enquanto região habitada, incluindo como destaque a instalação “Arte Rupestre”, com conteúdo da pesquisadora e arqueóloga Edithe Pereira, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Há 40 anos atuando como arqueóloga, Edithe é uma das mulheres pioneiras na arte rupestre na Amazônia, além de disseminadora desta cultura no cenário internacional. “Hoje temos conhecimento da história da humanidade com base nos colonizadores, mas os arqueólogos mostram um passado que, muitas vezes, se quer encobrir o que realmente aconteceu. A Caverna da Pedra Pintada, em Monte Alegre no Pará, por exemplo, tem grafismos de mais de 12 mil anos, de diferentes grupos, com base em estilos de pinturas diferentes”, comenta Edithe.

Para o diretor de filmes Adriano Espínola Filho, responsável pela criação da experiência interativa em realidade virtual da gruta de Monte Alegre, presente na exposição Amazônia Mundi, o uso desta tecnologia auxilia na disseminação de conhecimento. “A importância está em divulgar descobertas fundamentais para entender a presença humana no continente americano. O público em geral muitas vezes não tem acesso a essa riqueza arqueológica da região Amazônica”, afirma Adriano.

“Como você vive sem conhecer o seu passado? Se você não tem referência de sua ancestralidade você não sabe como se posicionar no mundo de hoje”, comenta Edithe. “A tecnologia permite que, de longe, as pessoas tenham uma experiência incrível dentro de uma caverna na região amazônica. É uma forma de apresentar o conhecimento acadêmico de forma lúdica e de se apropriar desse conhecimento”.

A exposição “Amazônia Mundi” fica localizada na Avenida Normando Tedesco, esquina com a Rua 4300, na Barra Sul. A exposição permanece aberta de terça a domino para a visitação de público em geral que pode adquirir o ingresso pela plataforma Sympla ou inscrever-se pelo site: https://www.penha.amazonfunpar...

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