Alagoas

Breno Palladino

Empresário foi executado por dívida com arma

Irmãos de 21 anos e 17 anos foram detidos e disseram que Breno devia R$ 15 mil e negociava compra de fuzil M-16

Por Redação com Ascom 21/04/2022 14h02 - Atualizado em 21/04/2022 14h02
Empresário foi executado por dívida com arma
Carro de empresário submerso em açude - Foto: Ascom-PC

Uma dívida de R$ 15 mil de uma arma comprada e não paga foi o motivo da execução do empresário Breno Palladino, encontrado morto dentro de seu carro, em açude da cidade de União dos Palmares. 

Irmãos de 21 anos e de 17 anos foram detidos pela Polícia Civil ontem, 20, no acampamento Irmã Doroty, próximo ao local do crime, confessaram e esclareceram os motivos da execução.

"Naque dia, Breno Palladino combinou a compra de um fuzil M-16. Com esse objetivo, Palladino foi até União, onde pego em emboscada. Assim que a vítima parou o carro no local marcado para concretizar a negociação os autores colocaram Breno no banco de trás, onde o jovem ficou com uma pistola apontada para a cabeça de Breno, enquanto o adolescente dirigia o veículo, e rumaram para um local ermo, de difícil aceso, que era de conhecimento do menor”, disse o Regional de União dos Palmares, Edberg Oliveira.

Ainda conforme o delegado, depois que chegaram no barreiro, o rapaz de 21 anos deu dois tiros na nuca de Breno, que não teve como esboçar nenhuma reação.

"O autor já havia planejado tudo, pois após o crime eles pegaram o empresário e o colocaram no veículo e levaram até o açude com o objetivo de que o corpo e o carro submergissem, desaparecendo por completo, visando a dificultar mais ainda ser encontrado”,

Mais alguém envolvido


Diante das investigações, o delegado informou que deverá indiciar os executores por homicídio qualificado, descartando a tese de latrocínio, como se havia pensado ser o motivo do crime no início do trabalho investigativo.

“Apesar de considerarmos o caso já esclarecido vamos continuar com as investigações para saber se há mais alguém envolvido na morte de Breno Palladino e identificar o possível mandante”, concluiu o delegado Edberg Oliveira

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