A Polícia Militar de Alagoas emitiu nota na tarde desta sexta-feira (04) sobre o episódio que aconteceu no início da tarde de hoje, próximo ao Mercado Público Municipal, quando um homem atacou uma guarnição do Canil do 3º BPM com um faca peixeira em punho.

O ataque aos militares teria acontecido após os policiais serem chamados para conter o suspeito, que antes, teria ameaçado populares no mercado público com a faca peixeira.

Houve disparos contra o homem que, mesmo atingido, não se intimidou e continuou partindo em direção aos militares com a faca em punho. Um outro vídeo que circula na redes sociais mostra que o tal homem cai atingido pelos disparos feitos pelos policiais. Logo após a queda, uma outra pessoa arremessa um coco verde contra ele. Os policiais se aproximam e pedem para que ele largue o facão.

Na nota, a Polícia Militar explica que na ação contra o ataque os militares buscaram preservar a integridade física e a vida do agressor, mesmo diante do ataque feito aos policiais.

Leia abaixo a nota oficial emitida pela Polícia Militar do Estado de Alagoas sobre o caso:

NOTA OFICIAL

A Polícia Militar de Alagoas informa que na ocorrência envolvendo uma guarnição do Canil do 3° Batalhão, no início da tarde desta sexta-feira (04), em Arapiraca, os militares seguiram o protocolo do Uso Progressivo da Força, onde inicialmente, visando manter a segurança deles e dos terceiros, mantiveram a distância e tentaram conter o homem que estava ameaçando os populares no Mercado Público. Mesmo assim, o agressor tentou ferir os militares, que utilizaram a munição de elastômero para tentar contê-lo, porém sem sucesso. Visto que o indivíduo ainda tentava desferir golpes de faca nos militares e o uso do armamento não letal não obteve êxito, os militares de forma técnica, e visando a proteção deles e da população, usaram da arma de fogo para conter o agressor, que foi atingido em uma região de menor potencial letal. Ele foi socorrido pela guarnição e encaminhado ao Hospital de Emergência do Agreste, onde passa por cuidados médicos e não corre risco de vida.