O time comandado pelo técnico Paulo Pezzolano viu o time alagoano sair na frente no placar logo aos 21 minutos com Lourenço, mas foi buscar a reação. De cabeça, Geovane Jesus deixou tudo igual ainda no primeiro tempo. Lucas Barcelos colocou o CSA novamente em vantagem no segundo tempo, porém o Cruzeiro conseguiu reverter o placar com Rômulo e Luvannor.

Já o CSA ficou na 17ª posição, com 42 pontos, e acabou rebaixado. O clube alagoano disputava a permanência com o Novorizontino, que derrotou o Operário por 3 a 0, no Germano Krüger, em Ponta Grossa, e se manteve na Série B.

Depois de 1064 dias de espera, o Cruzeiro pôde, enfim, colocar um ponto final em sua passagem pela Série B do Campeonato Brasileiro. Com a presença de Ronaldo Fenômeno, gestor da SAF do clube, e o apoio de mais de 61 mil torcedores no Mineirão, neste domingo (6/11), a Raposa venceu o CSA por 3 a 2, de virada - resultado que rebaixou a equipe alagoana à Terceira Divisão - no jogo da entrega da taça de campeão.

A festa no Gigante da Pampulha ficou completa quando o zagueiro Eduardo Brock ergueu o troféu do torneio nacional. A conquista foi a 79ª oficial do Cruzeiro na história e a 42ª taça erguida na principal praça esportiva do estado.
O Cruzeiro fechou a sua campanha na Segunda Divisão com 23 vitórias, dez empates e seis derrotas, além de 57 gols marcados e 27 sofridos. Com o triunfo, a equipe estrelada chegou aos 78 pontos e manteve a distância para o vice-líder em 13 pontos.

O CSA foi uma das grandes pedras no sapato do Cruzeiro desde o ano do rebaixamento do clube. Desde o "Fala, Zezé" até aos tropeços que fizeram o torcedor cruzeirense criar um sentimento negativo diante do time alagoano. Mas, neste domingo, o "troco" foi dado.

Durante o primeiro e segundo tempos, torcedores do Cruzeiro gritaram "Série C" e "Terceira Divisão" para o CSA. O time alagoano chegou ao oitavo jogo seguido sem ser derrotado pela Raposa com o empate por 1 a 1.

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