Alagoas

ASSASSINATO BRUTAL

Justiça condena homens que arrastaram mulher pelos cabelos e executaram na frente dos filhos

Por Redação com Assessoria 02/06/2023 13h01 - Atualizado em 03/06/2023 10h10
Justiça condena homens que arrastaram mulher pelos cabelos e executaram na frente dos filhos

Em um crime chocante, uma mulher foi vítima de homicídio qualificado e furto em plena luz do dia, após ser arrancada à força de seu apartamento, arrastada pelos cabelos e executada friamente. No entanto, a justiça fez seu papel, e os responsáveis, Joedson Santos de Souza, conhecido como "galeguinho", e Jonathan Braúna Diniz, apelidado de "tetéu", foram condenados pelo conselho de sentença a 21 anos e 15 dias e 17 anos e 11 meses de reclusão, respectivamente, em presídio de segurança máxima e regime fechado.


Segundo o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), crime foi meticulosamente planejado, com os condenados agindo ousadamente ao lado de seus comparsas, tirando vantagem da fragilidade da vítima e negando-lhe qualquer chance de defesa. A promotora de Justiça, Adilza Freitas, enfatizou o compromisso em buscar a responsabilização criminal dos assassinos, defendendo incansavelmente a vítima e a vida.

"A atuação do Ministério Público no tribunal é o momento em que a vítima fala pela última vez, através do promotor de Justiça. É quando buscamos trazer uma resposta à família na forma de justiça, que só pode ser alcançada com a condenação dos responsáveis pelo homicídio. Assim, procuramos aliviar a dor da saudade e encerrar o luto", afirmou a promotora de Justiça Adilza Freitas.

Joedson Santos de Souza, juntamente com outros cúmplices, invadiu o apartamento, arrastou a vítima e participou da execução. Enquanto isso, Jonathan Braúna Diniz ficou encarregado de vigiar e cobrir Joedson e seus comparsas, garantindo o sucesso da ação criminosa. Ambos foram presos imediatamente, portando os dois celulares da vítima.

O crime hediondo ocorreu no final da tarde do dia 2 de março de 2021, no conjunto Parque dos Caetés, no Benedito Bentes, em Maceió. Valquíria Anacleto da Silva estava em casa, na companhia de seu filho de nove anos, quando foi surpreendida pelos criminosos. A criança testemunhou toda a ação criminosa, ficando emocionalmente abalada, enquanto sua a avó da criança, devido ao sofrimento, entrou em depressão, necessitando posteriormente de acompanhamento psicológico e medicação controlada. O trauma também afetou a responsabilidade materna da filha mais velha da vítima.

Vizinhos ouviram seus gritos de socorro e as ordens para que fechassem suas portas, impotentes diante da cena aterradora que presenciaram. A motivação para o assassinato foi o fato de Valquíria ter feito uma reclamação sobre o uso e tráfico de drogas ilícitas na calçada em frente ao prédio onde morava.

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