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Caso de mãe barrada por levar filha com deficiências para a faculdade repercute na ALE

Por Redação com assessoria 07/06/2023 16h04 - Atualizado em 07/06/2023 19h07
Caso de mãe barrada por levar filha com deficiências para a faculdade repercute na ALE

O caso da estudante de Pedagogia Paula, da Faculdade de Administração e Negócios (FAN), que está sendo impedida de assistir aula com a filha de 12 anos, portadora de Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down e TDAH, foi tema do pronunciamento da deputada Gabi Gonçalves (PP).

“Esse é o relato de uma mãe que, por falta de assistência, pensa em paralisar o seu sonho de cursar Pedagogia. E essa é, infelizmente, a realidade de milhares de mães”, destacou a parlamentar, observando que os pais da garota, estudantes na mesma unidade de ensino, não têm condições de pagar um cuidador para ficar com a criança.

A faculdade particular emitiu nota dizendo que reconhece a importância do assunto, mas não possui um ambiente especializado e com segurança especifica para atender aos filhos de alunos, professores e funcionários. “Ou seja, a mãe vai ter que optar: volta pra faculdade ou retorna para casa e ficar com sua filha, porque a menina não vai poder acompanhá-la na sala de aula”, observa a deputada Gabi Gonçalves, chamando a atenção de seus pares e da sociedade para abrir a discussão, com a finalidade de propor políticas públicas que venham atender as necessidades de mães e filhos. “É necessário termos uma rede de apoio para cada mãe, com terapia, grupos de apoio e arranjos de trabalho, com horários flexíveis ou folgas adicionais”, argumenta a parlamentar do Progressistas.

Na sequência, a deputada Rose Davino (PP) colaborou com o pronunciamento da colega, informando que a Comissão de Saúde da Casa esteve reunida semana passada com secretários de Saúde do Estado e de Maceió, para tentar equacionar a situação das crianças diagnosticadas com TEA . Ela ressaltou que o Estado propôs fazer um chamamento público, oferecendo 300 vagas para essas crianças, posicionamento que foi seguido pela Prefeitura de Maceió. Rose Davino destacou que o número é insuficiente para atender a demandas das crianças, mas reconheceu que, apesar das dificuldades, está otimista.

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