Alagoas
Trecho Fernandes Lima rumo ao centro é liberado por protestantes
Durante o protesto cobraram providências da empresa Braskem, que provocou o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Farol e Mutange
Na manhã desta quarta-feira (6), ex-moradores dos bairros atingidos pelo afundamento do solo, fecharam a Fernandes Lima no sentido Tabuleiro-Centro, em frente ao Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA). Após horas de protesto, a via principal do bairro do Farol foi liberada, mas eles seguiram em passeata pelas ruas do Centro.
O grande ato público contou com cartazes, carros de som e palavras de ordem -, os populares cobraram providências da empresa Braskem, que provocou o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Farol e Mutange, tendo sido agravado pelo risco de colapso da mina 18.
A mobilização, impulsionada pelo Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e pela Associação de Empreendedores Vítimas da Mineração em Maceió, recebe o apoio de várias organizações e movimentos populares do campo e da cidade, além da participação de moradores dos bairros atingidos que foram desapropriados e os remanescentes, como os moradores dos Flexais e Bebedouro, atingidos diretamente pelo descaso diante do agravamento da situação com risco iminente de colapso de uma nova mina na capital alagoana.
Logo no início da manhã, os ex-moradores começaram a chegar ao Cepa para um dia de mobilização contra a petroquímica. Em pouco tempo, eles bloquearam a via no sentido Centro, deixando o trânsito ainda mais caótico.
Após horas de ato público, os populares resolveram seguir em passeata pela avenida, em direção ao Centro.
COLAPSO DE MINA
O problema se agravou ainda mais com a iminência do colapso da mina 18 operada pela Braskem. A Defesa Civil de Maceió informou, na manhã desta quarta-feira, que o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,92 m e a velocidade vertical é de 0,2 cm por hora, apresentando um movimento de 4,9 cm nas últimas 24h, quando, no boletim passado, o valor era 5,5 cm.
O órgão permanece em alerta devido ao risco de colapso da mina, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.
"Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo", informa a Defesa Civil.
A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.
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