Alagoas

Polícia

Operação "Criança Segura" em Maceió

Ação conjunta investiga denúncias de abusos e violência infantil.

Por redação 27/05/2024 13h01
Operação 'Criança Segura' em Maceió
Foto: Olival Santos / Ascom Sesau

Nesta segunda-feira (27), técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), atuantes na Rede de Atenção às Violências (RAV), participaram da Operação "Criança Segura". Realizada em conjunto com agentes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e do Conselho Tutelar, a operação visitou oito residências em Maceió após denúncias de abusos físicos, abandono e violência sexual feitas pelo Disque Denúncia (número 181).

Encaminhamentos e Assistência


A supervisora da RAV, assistente social Karla Gusmão, destacou a importância da rede na operação. “Quando a denúncia de abuso é confirmada, a criança é encaminhada para a Área Lilás do Hospital da Mulher, onde é atendida por uma equipe multidisciplinar, que inclui pediatras, psicólogos, assistentes sociais e também recebe assistência jurídica, para que a vítima seja acolhida e auxiliada em todas as suas necessidades”, explicou.

Ação Integrada


A psicóloga da RAV, Gabriele Brito, enfatizou a relevância da integração entre os órgãos envolvidos. “A prevenção e combate à violência infantil é um tema complexo, que exige a ação conjunta de diversos órgãos da gestão estadual. Nesta ação mostra-se a toda sociedade o esforço para acolhimento e proteção de nossas crianças”, afirmou.

Segurança e Investigação


O comandante da operação, tenente coronel Ivan Rego, explicou que o objetivo é assegurar a investigação das denúncias e a segurança das crianças. “A operação envolveu diferentes setores da gestão estadual, que irão atuar sempre com o bem-estar e segurança clínica e jurídica das crianças como prioridades”, disse.

Importância da RAV


O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou a necessidade de uma rede de atenção robusta para as crianças vítimas de violência. “A violência contra a criança, infelizmente, ainda é uma realidade extremamente marcante. Por isso, precisamos garantir uma acolhida humanizada às vítimas, onde elas possam receber assistência e orientações adequadas”, afirmou o gestor.

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