21 DE NOVEMBRO NA HISTÓRIA
Com três séculos de diferença, duas descobertas científicas se relacionam com a velocidade da luz
21/11/1676 – Ole Roemer, astrônomo dinamarquês, relata seus estudos sobre a velocidade da luz (em pleno século XVII), baseado em observações sobre a variação da visibilidade de um dos satélites de Júpiter, Io. Resumo da Wikipédia: Romer notou que Io eclipsava a cada 28 horas e depois registrou que essa “sumida” tinha uma diferença de 17 minutos em sua observação na Terra. Nesse momento, ele não pode calcular o valor da velocidade da luz, mas comprovou que é finita. Em seguida, através de correspondência com outros pesquisadores, entre eles Christiaan Huygens, estimou matematicamente que a luz teria viajado a 16,6 diâmetros da terra por segundo.
21/11/1905 – Albert Einstein publica, na revista científica “Annalen der Physik”, seu artigo sobre a “Equivalência massa-energia”, o que posteriormente, ele próprio simplifica na fórmula E=mc², onde E (energia) é igual a m (massa) multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado (c²), talvez a equação mais famosa da modernidade. Com base nessa tese einsteiniana a teoria e a experimentação atômica deslancharam, mudando radicalmente o rumo das coisas nesse campo, inclusive possibilitando o desenvolvimento atômico e a criação das bombas nucleares. Um século depois, em 20 de novembro de 2008, e 63 anos depois que a primeira bomba atômica explodiu (em Hiroshima), um grupo de cientistas no Centro de Física Teórica de Marselha, confirmou, através de experiências práticas e com a ajuda de supercomputadores, que as teses de Einstein estavam todas certas conforme descritas em seus estudos teóricos, verificando que “a massa do próton provém da energia liberada por quarks e glúons” (óbvio, né?).
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