A volta do megalômano
Vejam a que ponto chegou este país pós-Bolsonaro, eleito por brasileiros que não queriam o PT de volta. Não soube fazer a leitura correta da mensagem que a Nação estava lhe passando, meteu as mãos pelos pés e criou as condições para a infausta volta de Lula, o megalômano, ao poder. Com o apadrinhamento do Supremo, diga-se, que o habilitou a ser candidato.
Como fina ironia a jornalista Malu Gaspar em sua coluna de quinta-feira, 17, em o Globo diz: “O cancelamento de tantos casos e decisões judiciais é... um imperativo para que o cidadão ‘desveja’ tudo o que viu, ‘desleia’ tudo o que leu e ‘desouça’ tudo o que ouviu nos últimos anos [sobre Lula, PT e corrupções]. Nada aconteceu no Brasil, portanto, não há com que se preocupar”.
Assino embaixo. Voltando ao megalômano. Lula continua iludindo milhões de brasileiros fingindo-se de vítima (que não é), de bonzinho (quando todos sabem do tamanho da sua arrogância) e agora, mais recentemente, assumindo-se como o “pai dos pobres” deste país de miseráveis, numa tragicômica imitação nonsense de Getúlio Vargas para delírio da turba que o acompanha e idolatra, incluindo nesse comboio parte da mídia que nada vê, nada ouve e nada fala sobre os crimes, desvios morais e de conduta do morubixaba petista.
Este país cantado em prosa e verso como o país do futuro, da felicidade, da alegria, é na verdade um azarado quando se trata da sua elite dirigente. Nos últimos 60 anos, exceto JK, fomos governados por um bando de finórios cercados por uma súcia ladravaz e incompetente, apoiados por um empresariado chapa branca que só sobrevive mamando nas tetas do Estado, e uma “elite” técnica acostumada a macaquear teses alienígenas, ou seguir “gurus” picaretas que vendem panaceias a peso de ouro que só atraso e subdesenvolvimento trazem ao país. E aí chegamos aos governos do PT.
Foi quando o Brasil saiu da 6ª posição do ranking dos países mais ricos do mundo para a 13ª posição; quando ocorreu o maior grau de corrupção de que se tem notícia nesse país e nos levou em última instância a Bolsonaro, o destruidor de tudo que lhe passou à frente. Análises têm sido feitas sobre os porquês da débàcle promovida pelo PT. Raras, no entanto, são as que se fixam na personalidade megalomaníaca do Lula. Um cara inventado pelos docentes vermelhos da USP lá nos anos 1970 para servir de mamulengo caso viessem a alcançar o poder (na época vivíamos uma ditatura).
Dançaram. Como dançou muita gente que se envolveu com ele de lá pra cá. O cara é um individualista doentio. E tem um ego maior que o planeta. Foi gozado pelo Obama que jocosamente no meio dos principais dirigentes do mundo brincou que ele era o “cara”. E ele não só acreditou como espalhou isso aos quatro ventos. Um vexame mundial. Com o apoio da mídia local, diga-se.
Na presidência de um país pobre e desarmado meteu-se a querer “acabar com a crise Irã -EUA”. Tomou um chega prá lá do presidente americano e ficou com o pincel na mão sem achar a parede para pintar. O que a mídia local também escondeu. Esquecendo-se de governar o Brasil, meteu na cabeça que seria o líder dos miseráveis do mundo. E haja dinheiro para tiranos, ditadores de Cuba, da África, da América Latina. Quase quebrou o BNDES que até hoje não viu a cor do dinheiro de volta. Alguém acha que aos 77 anos ele vai mudar? Lula vai repetir – igualzinho – o que fez antes. Desta vez o megalômano vai insistir em ganhar o prêmio Nobel da Paz e o Brasil que se lasque.
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