A VAGABUNDAGEM QUER ATROPELAR A DEMOCRACIA
Está solta a bandidagem! Ações cada vez mais agressivas da extrema-direita vão se sucedendo. Num dia, Gilberto Gil é insultado por um grupo de bolsonaristas, quando se dirigia a seu lugar para assistir um jogo da copa. Noutro dia, defronte ao QG do Exército (!) um marginal convoca atiradores (!) para um ato contra a diplomação de Lula.
Anteontem, domingo, 27, tiros atingiram carretas da empresa Amaggi, ligada ao ex-ministro Blairo Maggi, grande empresário também no agronegócio e pessoa simpática ao presidente Lula, no município de Novo Progresso, estado do Pará, área onde os terroristas de extrema-direita mantêm bloqueios em rodovias.
Não se trata de ações políticas, não são apenas discursos conservadores ou retrógrados. Isto seria próprio do debate político-ideológico, como sempre houve. Quem se lembra das patadas de Roberto Campos? Quem se recorda da fraseologia furiosa do Enéas? E da contundência de Jarbas Passarinho? Não é isso o que está ocorrendo agora.
O que acontece nessa quadra de tempo não tem argumentação, não gera polêmicas, não existem projetos a discutir, apenas agressões e ameaças pessoais – quando não tiros e granadas. É o banditismo puro e simples. Gangsterismo apoiado numa suposta certeza de impunidade, e insuflado por poderosos chefões nem tão ocultos assim.
Jair B, com seu silêncio covarde e permissivo, é o principal responsável por essa onda de baderna e vagabundagem, com experimentações terroristas, que se espalha pelo Brasil desde 30 de outubro, quando o mito colheu nas urnas sua segunda e definitiva derrota nas eleições presidenciais de 2022. Mimimi violento, criminoso.
Infiltrada em organizações civis e, principalmente, militares, a escória bolsonarista assumiu o comando da extrema-direita brasileira e é o maior perigo para o futuro do nosso País. Caso não seja enfrentada à altura, expandirá suas metástases de forma irreversível. Aplicar a Lei é o remédio. Discussão não serve para nada frente à essa organização criminosa. Combater essas infiltrações e agressões é medida sanitária urgentíssima.
Ataques sofridos pelo alto comando das forças armadas, com generais acusados de “melancias", tornam óbvio que agentes subversivos do bolsonazismo estão infiltrados, ativos e atentos dentro das instituições de Estado. Isso é só um exemplo do mal que corrói o Brasil, e que exige tratamento imediato e rigoroso.
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