Um BC viciado, dependente da agiotagem pura
Mirian Leitão, a mais conceituada jornalista brasileira de Economia, em sua coluna n’O Globo, deu um senhor puxão d’orelhas no Banco Central por conta da política de manutenção intransigente do juro alto. Bateu forte e bonito.
Hostilizada por setores de esquerda por conta de suas críticas históricas à linha econômica dos governos petistas, a jornalista conseguiu ser detestada por bolsonaristas & direitistas em função de suas investidas contra o mito e seus descalabros.
Duplamente rejeitada pelas alas radicais dessas correntes, Mirian se reafirma como a mais ouvida voz da crítica econômica brasileira na grande mídia, exatamente por sua independência político-partidária e sua capacidade de não se intimidar.
Segundo o publicado por ela, no dia 21/06, “o BC argumenta que o antibiótico usado até o momento não debelou a infecção econômica, embora os números não sustentem essa afirmação. Houve uma deflação em vários preços”.
E segue, explicando que essa deflação é “evidenciada pela maior queda da história no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que registrou -6,72%. Além disso, há uma desinflação em andamento em outros bens e serviços”.
Afirma ela: “a percepção de risco também melhorou, como indicado pelo Credit Default Swap (CDS), que caiu mais de 80 pontos em três meses”. Mas a resistência do BC em não reduzir o juro básico forma “expectativas negativas”.
“É difícil conciliar as lógicas econômica e política, mas quando o Banco Central nega as melhorias óbvias nos indicadores, nos cenários, nos preços e nas análises do próprio mercado, torna-se impossível essa conciliação”, argumenta Mirian.
Salienta que “mais de 90% do mercado financeiro esperava uma redução dos juros em agosto, mas após a reunião do Copom, esse número despencou”. Bom, essa esperança está indo pro buraco. Aguardemos as próximas análises da colunista.
Resumo TIC TAC: Dependente crônico do rentismo, o Bando Central do neto de Bob Fields sabota e tende a seguir sabotando o crescimento econômico brasileiro, forjando justificativas em prol da brutal agiotagem que mina o País. Até quando?..
HOJE NA HISTÓRIA
28 de junho de 1969 – A Rebelião de Stonewall origina o Dia de Orgulho Gay, denominação mais tarde substituída por uma sigla cada dia mais longa. A data entraria para a História de vez e como marco universal.
Stonewall Inn é um bar localizado em Manhattan, cidade de Nova York, Estados Unidos. Relata a Wikipédia: endereço “popular entre as pessoas mais pobres e marginalizadas da comunidade gay: homens efeminados jovens, lésbicas masculinizadas, prostitutos, jovens sem-teto, drag queens, drag kings e travestis”. No começo da manhã a polícia invadiu o local a pretexto de uma batida, perdeu o controle e desceu a borracha. A confusão se espalhou.
Nas noites seguintes, protestos pipocaram na região e foram se espalhando pelo resto da cidade. No calor dos motins, organizações gays foram se criando, multiplicando e fortalecendo – inclusive três jornais foram criados para dar suporte à causa.
Em 28 de junho de 1970, para lembrar a data, nas cidades de Nova York, Los Angeles, San Francisco e Chicago foram realizadas as primeiras “machas do orgulho gay”. Nos anos seguintes, o movimento rapidamente ganhou o mundo e as paradas LGBTQI+ viraram ato mundial, mesmo que usadas datas diferenciadas nalguns lugares.
Diz ainda a Wiki: “em 24 de junho de 2016, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, oficializou o palco principal da revolta, o bar Stonewall Inn, como um monumento nacional”.
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