Enchentes em Alagoas: crime culposo!
Quantas vezes mais, milhares de famílias precisarão sair às pressas de suas residências?
Quantas vezes mais, precisarão perder o que têm para serem notados?
Quantas vezes mais, comerciantes precisarão sentir a dor da perda do seu negócio?
Quantas MORTES MAIS, serão necessárias, para que os “homens da política” sejam, finalmente, penalizados pelo recorrente crime de negligência/imprudência? É CULPOSO
Em Alagoas - e dou como exemplo a minha cidade (Murici) - as recorrentes enchentes não podem ser caracterizadas como um fenômeno da natureza, mas como um caso estrutural que, diante das sucessivas tragédias, pode ser configurado como um crime culposo, que está previsto no artigo 18, II, do Código Penal Brasileiro. Diz-se o crime: culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Em Murici, cerca de 30% das residências e comércios são invadidos pela água do Rio Mundau. O detalhe é que os imóveis mais afetados ficam distantes, alguns a mais de meio quilômetro do rio, enquanto residências cujo quintal é o próprio rio, não são comprometidas nem pelo fundo, nem pela porta da frente.
As enchentes em Alagoas precisam, o quanto antes, da mão firme dos seus governantes. Invoco aqui - como cidadão, jornalista e filho de uma senhora que não tem condição psicológica de retornar à sua residência – que não dá mais para calar diante do sofrimento de tantos irmãos. A covardia me machuca, mas não me assusta.
O governador Paulo Dantas tem a oportunidade de iniciar, em seu governo, um PLANO REAL (não de socorro), que seja capaz de evitar enchentes previsíveis por conta da ausência da verdade, por trás das tragédias que vitimam milhares de alagoanos em Maceió, na região Metropolitana, Vale do Paraíba, Zona da Mata e região Sul.
CRIME CULPOSO consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido pelo agente, mas que foi por ele previsto (culpa consciente) ou lhe era previsível (culpa inconsciente) e que podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado.
EM TEMPO DE ENCHENTE:
- Quantos menos coletes no corpo de político, melhor;
- Quanto menos barcos e helicópteros resgatando vidas, melhor;
- Quanto menos estado de calamidade, melhor;
- Quanto menos abrigos temporários, melhor;
- PROTEÇÃO ÀS FAMÍLIAS E CUIDADO COM A CIDADE - IDEAL
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