Agosto Lilás: um reforço ao combate à violência contra a mulher
Ontem iniciou-se a edição 2023 do “Agosto Lilás”, mês dedicado à ações de divulgação e combate à violência contra a mulher, campanha que surgiu em 2016 tendo como foco a comemoração dos 10 anos da Lei Maria da Penha.
Refletindo aqui o lembrete recebido da advogada Paula Lopes, liderança do Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), despacho esse primeiro comentário sobre o tema – que pretendo abordar semanalmente, com gosto, durante este agosto.
Pois bem, o Agosto Lilás precisa ser entendido e praticado como um mês no qual se recrudesce a campanha – diária – de combate à todas as formas de violência contra as mulheres. Essa é uma luta cotidiana, pois a violência contra a mulher é ininterrupta.
Destaca a jornalista Raíssa França, fundadora do portal https://www.eufemea.com/, o “crescimento alarmante da violência contra mulheres em Alagoas, com o Anuário de Segurança Pública revelando aumento em todos os índices”.
Feminicídios em Alagoas? “Em 2021, foram registrados 25 casos, mas em 2022 esse número saltou para 31, num aumento de 23,3%”. No Brasil, 53% dos feminicídios foram cometidos por parceiros e 19,4% por ex-parceiros, salienta a jornalista.
Recomenda-se a leitura de artigo de Raíssa França publicado no site Cada Minuto
[https://www.eufemea.com/2023/0... que pese o avanço das causas feministas e femininas, em todo o mundo, não refluiu a condição da mulher ser alvo “fácil” para a violência machista, seja no “aconchego do lar”, seja na rua, local de trabalho, transporte coletivo...Crucial notar que no item “tentativas de feminicídio”, Alagoas registrou, entre 2021 e 2022, um aumento de 63,4%. Ou seja, em um ano, quase dobrou o número de tentativas de assassinatos de mulheres em nosso Estado.
Esses dados reforçam a necessidade de multiplicação das campanhas de combate à violência contra a mulher – especialmente quando a concepção do “homem de bem armado” segue em cartaz, mesmo tendo sido expulsa da presidência da República..
HOJE NA HISTÓRIA
Einstein e Szilárd2 DE AGOSTO DE 1939 – Albert Einstein e Leó Szilárd, cientistas europeus exilados nos Estados Unidos fugindo do nazismo que acabava de chegar ao poder na Alemanha, escrevem ao presidente americano Franklin Roosevelt uma carta apelando para que fossem iniciados os estudos para uso militar da energia atômica.
Apesar de pacifistas, ambos tinham conhecimento de que cientistas alemães estavam estudando a criação de uma bomba nuclear, e se Hitler conseguisse concluir esse complexo projeto, dominaria o mundo.
Em reposta, Roosevelt autoriza a criação do Projeto Manhattan, destinado a viabilizar o uso militar da energia atômica, mas a ideia só decolou por volta de 1943, quando o físico Robert Oppenheimer passou a comandar os trabalhos nas instalações científicas construídas no deserto de Los Alamos (assistam Oppenheimer, o filme).Einstein e Szilárd, num cenário da Alemanha derrotada e o Japão cercado, discordaram do uso das bombas atômicas por considera-las desnecessárias numa guerra vencida.
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