As mulheres estão no limite
Vivemos em uma era onde as demandas sobre as mulheres nunca foram tão intensas. Estudos recentes ilustram um quadro preocupante: as mulheres dedicam significativamente mais tempo às tarefas de cuidado comparadas aos homens, uma realidade que contribui para uma prevalência maior de síndrome de burnout e transtornos mentais entre elas.
Dados coletados pela Agência Brasil e pelo relatório "Esgotadas", do Laboratório de Dados e Narrativas Olga, revelam que, mesmo após a pandemia, a saúde mental das mulheres brasileiras continua em estado crítico. Quase metade delas relata algum tipo de transtorno mental, um número alarmante que exige uma reflexão profunda sobre as causas e as soluções para essa realidade.
A sobrecarga de trabalho, tanto doméstico quanto profissional, é um dos principais fatores que contribuem para o esgotamento feminino. Mesmo com avanços significativos nas últimas décadas em relação à igualdade de gênero, a divisão desigual das responsabilidades ainda persiste. As mulheres muitas vezes se veem equilibrando múltiplos papéis - mãe, esposa, profissional, cuidadora - e enfrentam uma pressão constante para desempenhar com excelência em todas as áreas da vida.
Essa carga mental invisível, que muitas vezes é negligenciada ou subestimada, tem um impacto profundo na saúde mental das mulheres. Elas enfrentam a exaustão de ter que lembrar de todas as tarefas, de gerenciar o tempo e as demandas de todos ao seu redor, de antecipar as necessidades dos outros. Essa sobrecarga emocional constante pode levar a um estado de esgotamento, ansiedade e depressão.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade reconheça a importância do autocuidado e do bem-estar feminino. O cuidado com a saúde mental não deve ser visto como um luxo ou uma opção, mas como um direito fundamental de todas as mulheres. É necessário que sejam criados espaços seguros e acolhedores para que elas possam expressar suas emoções, buscar ajuda profissional quando necessário e encontrar apoio em suas comunidades.
A Wilu, alinhada com seu compromisso de revolucionar o acesso ao bem-estar, reconhece a urgência de endereçar essas questões com uma abordagem holística e personalizada. As evidências são claras: a sobrecarga de trabalho, tanto doméstico quanto profissional, aliada à pressão por um desempenho impecável em todas as áreas da vida, está levando mulheres ao esgotamento físico e mental.
Acreditamos que cuidar da saúde mental é tão vital quanto cuidar da saúde física. Nosso compromisso é oferecer soluções que não apenas abordem os sintomas, mas que também combatam as causas profundas do sofrimento psíquico feminino. Por meio de terapias personalizadas, programas de desenvolvimento pessoal e profissional e uma comunidade de suporte, a Wilu se posiciona como uma parceira na jornada de bem-estar das mulheres.
Para uma sociedade mais saudável e equilibrada, é imperativo reconhecer e valorizar o bem-estar das mulheres. A Wilu não só confia, mas luta por este movimento, promovendo uma mudança significativa na forma como o cuidado feminino é percebido, trabalhando pelo acesso cada vez maior aos serviços de bem-estar, tornando-os acessíveis e rotineiros. Somente assim poderemos garantir que as mulheres não sejam mais empurradas para o limite, mas sim apoiadas em sua busca por uma vida plena e saudável.
*Gabriela Rosolen é CEO da Wilu, uma empresa dedicada ao bem-estar feminino.
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