A lamparina
28/09/2024 10h10
Tenho uma lamparina antiga e de luz fraca;
o gás que a mantém acesa recusa-se a acabar,
Sabendo, consciente e desdenhoso do vindouro,
que o futuro nele infelizmente não está.
Ela brilha dissimulada,
esquivando-se da plenitude.
Tem um certo medo de fazer a vida,
que lhe cobra cintilância – brilhar.
Sua chamazinha acanhada ilumina a penumbra
e, mesmo pequenina, afasta com sua dança
o breu do cômodo escuro. Uma estrela solitária,
no teto que é firmamento, do chão que é meu mar.
Ela caminha para seu fim,
cheia de resiliência do seu papel, e corajosa,
prestes apagar, piscar, parece chamar-me,
dizendo: adeus, até logo, ou até já.
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