Parte do elenco de1899 usou as redes sociais para protestar contra o cancelamento da série, anunciado pelos criadores na última segunda-feira (2). A produção da Netflix teve a primeira e única temporada lançada em novembro.

O galês Aneurin Barnard, intérprete de Daniel Solace, postou no Instagram que não entendeu o motivo do cancelamento. "É uma pena que um programa tão bem-sucedido e amado mundialmente tenha sido cancelado. Não faz sentido para mim e tantos outros", escreveu.

Yann Gael, o Jerome, escreveu que "1899 foi um sucesso mundial". Ele argumentou que a série tem uma "narrativa artística, complexa e cheia de nuances".

O belga Jonas Bloquet, que fez Lucien, foi contundente: "1899 merece uma segunda temporada. Porque é nova, original, faz pensar e foi projetada para ter três temporadas", escreveu. "Merecemos conteúdos de qualidade que fazem nossa mente funcionar em vez de maratonar realities", criticou.

Lucas Lynggaard Tønnesen, que viveu Krester, lamentou o fim da série via Twitter. "Estamos todos verdadeiramente devastados", disse o ator, compartilhando uma foto da primeira reunião do elenco. "Você pode tirar o show, mas não pode tirar a família", continuou.

Tønnesen também compartilhou em seu perfil um abaixo-assinado de fãs que pedem o retorno de 1899. A petição online já tinha mais de 59 mil assinaturas até esta quinta-feira (5).

O cancelamento de 1899 foi anunciado pelos criadores Baran bo Odar e Jantje Friese, que não revelaram o motivo da decisão. "Com coração pesado precisamos contar a vocês que 1899 não será renovada. Adoraríamos terminar essa incrível jornada com as temporadas 2 e 3, como fizemos com Dark. Mas, às vezes, as coisas não acontecem da forma planejada. É a vida. Sabemos que isso vai desapontar milhões de fãs por aí. Mas gostaríamos de agradecê-los do fundo dos nossos corações por serem parte desta aventura maravilhosa. Amamos vocês. Nunca se esqueçam", escreveram.

Na trama de 1899, eventos misteriosos mudam o rumo de um navio de imigrantes que estava a caminho de Nova York, forçando os passageiros a desvendar um enigma complexo.

No Brasil, a série se viu em meio a uma polêmica após a quadrinista brasileira Mary Cagnin acusar a produção de plagiar sua HQ Black Silence, publicada em 2016. Na ocasião, os criadores negaram qualquer influência da obra na trama da série.

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