Cultura
3º Festival de Cinema de Arapiraca atrai público nacional e se destaca no cenário nordestino
Com mais de duas mil pessoas presentes, o evento promoveu oficinas, debates e premiou os melhores filmes da edição em uma cerimônia neste último domingo.
A 3ª edição do Festival de Cinema de Arapiraca, realizada de 21 a 25 de agosto, encerrou-se com grande sucesso, reunindo cineastas, críticos, estudantes e entusiastas da sétima arte em um evento que exaltou a riqueza do cinema alagoano e nacional. A programação diversificada incluiu exibições de longas, curtas, documentários e animações, muitos deles inéditos, com um foco em temas sociais e histórias locais.
“A terceira edição do Festival de Cinema de Arapiraca reafirma sua importância no calendário cultural de Alagoas, se destacando como um evento fundamental para o fortalecimento do cenário audiovisual nordestino. O projeto não apenas evidencia o potencial criativo do nosso estado, mas também fomenta a indústria criativa local,” afirmou Mellina Freitas, secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa.
O festival também ofereceu oficinas e workshops, abordando temas como roteiro, direção, fotografia e produção audiovisual. Esses momentos de aprendizado foram complementados por debates e rodas de conversa, onde diretores e roteiristas interagiram diretamente com o público. “Foi um momento muito gratificante para o cinema brasileiro. Proporcionar cinema de qualidade para todos é muito importante. Agradecemos todo o apoio e o carinho do público”, disse Wagno Godez, um dos organizadores.
Homenagens e Premiações
Entre os destaques, o ator Jesuíta Barbosa marcou presença, e o festival homenageou o mestre Tairone Feitosa, um dos grandes nomes do cinema nacional. Ao todo, 31 filmes competiram em três mostras: Navi, Nordeste e Brasil. Na Mostra Navi, o filme "Jaci", de Bruno Lobo La Loba, foi eleito o Melhor Filme, enquanto "Combustão não espontânea" levou prêmios em várias categorias. Na Mostra Nordeste, "Cavaram uma cova no meu coração", de Ulisses Arthur, foi o grande vencedor, e na Mostra Brasil, "Pássaro memória", de Leonardo Martinelli, foi escolhido como Melhor Filme pelo Júri Oficial.
O troféu do festival, criado pelo artista arapiraquense Albério Carvalho, homenageou a cultura do agreste e a tradição fumageira da região. "Uma pitada do tempero artístico e cultural do nosso povo e de nossa cultura”, descreveu o artista.
Encerramento com Música e Arte
A festa de encerramento, realizada no sábado (24), contou com apresentações da banda pernambucana Academia da Berlinda, da banda arapiraquense Cumbia das Antigas, e do DJ Lili, lotando a tenda da Praça Luís Pereira Lima de cultura e diversão.
O festival, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e apoio de diversas instituições, consolidou-se como um importante evento para o fortalecimento do cinema em Alagoas, celebrando a diversidade e inovação da produção audiovisual local e nacional.
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