Economia

EM 2021

Mulheres contrataram R$ 8,5 bilhões em operações de microcrédito do Banco do Nordeste

Em Alagoas, o total contratado por mulheres representou 68% de todos os créditos desembolsados pelo Programa, somando R$ 357 milhões

Por IMPRENSA - Banco do Nordeste 07/03/2022 16h04
Mulheres contrataram R$ 8,5 bilhões em operações de microcrédito do Banco do Nordeste

O empreendedorismo está mais presente na vida das mulheres do que na vida dos homens. Pelo menos é o que apontam os números do Crediamigo do Banco do Nordeste (BNB), o maior programa de microcrédito orientado da América Latina. Em 2021, elas contrataram quase três milhões de operações, que totalizaram R$ 8,5 bilhões em empréstimos. O valor corresponde a 66% do total aplicado pelo programa no ano passado.

A participação feminina é tão representativa que o Banco do Nordeste lançou, em 8 de março de 2021, uma linha exclusiva para as mulheres com condições ainda mais favoráveis ao empreendedorismo. Em um ano, o Crediamigo Delas já soma mais de R$ 1 bilhão distribuído em 380 mil operações.

Alagoas

Em Alagoas, ano passado, o total contratado por mulheres representou 68% de todos os créditos desembolsados pelo Programa, somando R$ 357 milhões que abrangeram 125.115 transações. Desse montante, cerca de R$ 37 milhões foram empréstimos oriundos da linha Crediamigo Delas. Em 2022, essa linha específica já conta com 577 operações de crédito que totalizam R$ 1,2 milhões destinados às mulheres empreendedoras alagoanas.

Independência financeira

Segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (Irme), que realiza pesquisas anuais, o empreendedorismo permite a independência financeira das mulheres. De acordo com a pesquisa de 2021, cerca de 70% das mulheres entrevistadas avaliaram que são total ou parcialmente independentes financeiramente graças a seus negócios. A pesquisa Mulheres Empreendedoras foi realizada entre maio e junho de 2021 e entrevistou 2.736 pessoas. Entre as mulheres, 26% afirmaram ter iniciado seu negócio atual durante a pandemia.

Para a superintendente de Microfinança e Agricultura Familiar do BNB, Lúcia Barbosa, o ingresso da mulher no empreendedorismo se reflete diretamente na família na comunidade. "Os pequenos comércios na área de influência próxima a elas movem a economia local, geram emprego e renda, mudam a vida de suas famílias e de pessoas a seu redor, além de serem inspiração para iniciar negócios", afirma.

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