Economia

Juros Altos

Juros Recuam Levemente em Abril, mas Cartão de Crédito Rotativo Continua em Alta

Estatísticas do Banco Central mostram leve queda na taxa média de juros para famílias, enquanto juros do cartão de crédito rotativo seguem em tendência de alta.

Por Redação com Agência Brasil 27/05/2024 15h03
Juros Recuam Levemente em Abril, mas Cartão de Crédito Rotativo Continua em Alta
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O mês de abril registrou uma pequena redução na taxa média de juros das concessões de crédito para famílias, conforme divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (27). Por outro lado, os juros do cartão de crédito rotativo continuaram a subir, atingindo 423,5% ao ano, com um aumento de 2,2 pontos percentuais.

O crédito rotativo, que é uma das modalidades mais caras do mercado, registrou esse aumento mesmo após a entrada em vigor da lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida. No entanto, essa medida não afetou os contratos antigos, impactando apenas novos financiamentos.

Em contrapartida, houve uma queda de 23,8 pontos percentuais nos juros do cartão rotativo considerando os últimos 12 meses. Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito, com os juros do cartão parcelado caindo 8,7 pontos percentuais no mês e 18,5 pontos percentuais em 12 meses, chegando a 128% ao ano.

No crédito livre, que engloba diversas modalidades, a taxa média de juros para famílias registrou uma redução de 0,4 pontos percentuais em abril e de 6,6 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 53% ao ano. Destacou-se também o aumento dos juros do cheque especial, que subiram 1,8 pontos percentuais no mês.

Já nas operações com empresas, os juros médios no crédito livre tiveram um aumento de 0,4 pontos percentuais em abril, indo para 21,3% ao ano.

Apesar dessas movimentações nos juros, o estoque de empréstimos concedidos pelos bancos registrou um crescimento de 0,2% em relação a março, atingindo R$ 5,893 trilhões. No entanto, as concessões de crédito tiveram uma queda de 1,6% em abril, refletindo uma alta de 4% para as pessoas físicas e uma queda de 8% para empresas.

Os indicadores de inadimplência, endividamento das famílias e comprometimento da renda apresentaram oscilações leves, mantendo-se estáveis em geral, com a inadimplência registrando 3,2% em abril.

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