Economia
Microfranquias de minimercados autônomos: 5 motivos para empreender no segmento
Segundo Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, setor oferece modelo de negócio enxuto e validado pelo mercado, além de baixo custo e fácil gerenciamento.
Conforme a ABF - Associação Brasileira de Franchising, o mercado de franquias registrou, no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 19,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, sendo que um segmentos que mais se desenvolveram foi o de Serviços e Outros Negócios, que registrou alta de 25,3%. Dentro deste setor os negócios de proximidade, como mercados autônomos, operações em prédios comerciais, postos de combustível, condomínios residenciais e locais públicos como hospitais – foram responsáveis por 11,7% do crescimento.
Para Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, um dos principais motivos para a expansão dos negócios de proximidade é a conveniência que eles proporcionam aos consumidores. “Com menos necessidade de se deslocar para grandes centros comerciais ou lojas fora da cidade, os clientes podem fazer suas compras de forma mais conveniente e rápida. Essa proximidade é particularmente valiosa em tempos em que a comodidade se tornou um fator decisivo para muitos consumidores”, afirma.
Neste cenário, e, levando em consideração que 48,7% da população brasileira tem o sonho de ter o próprio negócio - conforme revelou o relatório executivo GEM: Empreendedorismo no Brasil 2023 - Guilherme lista cinco motivos para investir em uma microfranquia de mercado autônomo, confira:Modelo de negócio validadoDe acordo com o boletim Mapa de Empresas, elaborado e divulgado pelo Governo Federal, 2.1 milhões de empresas encerraram suas atividades ao longo do último ano. Segundo o Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, entre os principais motivos para o fechamento de empresas estão a falta de planejamento e gestão, falta de capital de giro e concorrência.
Nesta conjuntura, Guilherme ressalta que uma das maiores vantagens de começar a empreender com uma franquia é investir em um modelo de negócios que já foi testado e validado.“O franchising oferece um caminho mais seguro, com uma marca que já tem presença no mercado e que oferece suporte contínuo, desde o treinamento inicial até a operação do dia a dia. Isso é especialmente valioso para empreendedores iniciantes, que podem não ter experiência em todas as áreas de gestão de um negócio”, explica o CEO da Minha Quitandinha.
Modelo enxuto e facilidade para entrar no mercadoDe acordo com o executivo, um dos maiores diferenciais de uma loja autônoma é o espaço que ela ocupa, isso porque o território destinado para esse ambiente pode ser mais enxuto, ou seja, algo diferente de grandes redes. “Um espaço pequeno é realmente suficiente, permitindo a adaptação em diversos ambientes, como condomínios residenciais, empresas, hoteis e até academias. Além disso, o modelo de negócio demanda menos questões no dia a dia, possibilitando o início da operação mais rapidamente, de forma a conquistar melhores resultados e projetar o êxito mais acelerado no mercado”, esclarece Guilherme.
Baixo custo e economia de recursos
Com o teto de investimento inicial de até R$ 135 mil, as microfranquias autônomas proporcionam redução de custos, isso porque possuem menor porte e, por consequência, alugueis mais baixos. Guilherme destaca que o modelo também não requer funcionários para operar, o que diminui significativamente os gastos com pessoal. “Essa configuração mais enxuta permite que as empresas operem de forma mais eficiente e direcionem seus recursos para outras áreas estratégicas”, afirma Mauri.
Rápido retorno sobre investimento
De acordo com CEO, as microfranquias de mercado autônomo costumam ter um ROI - Retorno Sobre Investimento mais rápido que empreendimentos de outros segmentos. “O ROI de uma loja autônoma pode variar conforme a marca e o tamanho da unidade, porém, em média, é possível um payback em 12 meses”, explica.
Fácil gerenciamentoSegundo o CEO, com lojas que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, sem intermediários para a realização das compras, o modelo oferece facilidade de gestão e flexibilidade para o empreendedor. ”O empreendedor visita a loja de duas a três vezes por semana para reposição de produtos, limpeza, e organização geral. Além disso, pode cuidar de promoções, eventos e de interação com a comunidade na qual está localizada a loja, criando um senso de parceria”, finaliza.
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